INFORMES HIDROGEOLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO GOSTOSO/RN

Publicado
2021-09-01

    Autores

  • JOSÉ BRAZ DINIZ FILHO Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
  • PABLO DO NASCIMENTO DINIZ
  • JOSÉ GERALDO DE MELO

Resumo

O município de São Miguel do Gostoso/RN tem se tornado uma das opções turísticas da faixa litorânea norte do Estado do Rio Grande do Norte, e por esse motivo se faz necessário agregar informações básicas com respeito aos recursos hídricos subterrâneos que podem ser utilizados pelo setor de serviços, bem como aos demais setores econômicos (agricultura em especial). Nestes termos, as águas subterrâneas são primordiais, considerando que a área em foco situada em domínio de clima semi-árido, com rios intermitentes/efêmeros, praticamente não havendo disponibilidade de águas superficiais nas drenagens naturais existentes.

 O presente trabalho se propõe a apresentar aspectos gerais das águas subterrâneas da área, visando impulsionar a curiosidade e interesse dos tomadores de decisão em conhecer e desenvolver planos de aproveitamento dos principais aquíferos com intuito de incluir as águas subterrâneas na pauta de desenvolvimento municipal, incluindo seu uso adequado, ocorrência, controle e proteção, visando ofertar água doce e potável para consumo humano, e águas de menor qualidade a usos menos nobres. Essa proposta foi inicialmente abordada no trabalho de conclusão de curso desenvolvido por DINIZ (2017).

Os dois principais sistemas aquíferos para aproveitamento econômico na área de estudo são os aquífero Barreiras com menor salinidade (média de STD de 354,8 mg/L), cujo uso prioritário deva ser o consumo humano, e o aquífero Jandaíra (média de STD de 1192,44 mg/L), cujas águas podem ser usadas para irrigação e outros usos menos nobres, com os cuidados necessários em função da dureza também mais elevada.

Como Citar
DINIZ FILHO, J. B., DINIZ, P. D. N., & DE MELO, J. G. (2021). INFORMES HIDROGEOLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO GOSTOSO/RN. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29299