Cobalto em Águas Subterrâneas: poluição, anomalia geoquímica, erro analítico ou padrão ambiental restritivo?

Publicado
2011-01-23

    Autores

  • Sabrina M. Regattieri Bioagri Ambiental Ltda.
  • Marcos Ceccato Bioagri Ambiental Ltda.
  • Reginaldo A. Bertolo CEPAS-IGc-USP

Resumo

O cobalto tem sido frequentemente detectado em água subterrânea de aquíferos supostamente não-contaminados em concentrações mais elevadas que o padrão ambiental vigente no Estado de São Paulo (5 μg/L), o que vem gerando suspeitas de que erros analíticos pudessem ser as principais razões para estas ocorrências. Os resultados do estudo realizado apontam que este problema deve ocorrer por conta da associação dos seguintes fatores: (1) o valor do padrão ambiental para cobalto é restritivo em comparação com outros padrões; (2) a técnica analítica de metais por ICP-MS oferece baixos valores de limites de quantificação e que seguramente são compatíveis com este padrão ambiental; e (3) o cobalto frequentemente detectado acima dos padrões (poucos ppbs) pode ter origem natural ou ligada a alterações nas condições geoquímicas naturais do aquífero devido à ação humana. O metal tem forte ligação geoquímica com o manganês, exibindo correlação positiva de concentrações, tanto em solo como em água.

Como Citar
Regattieri, S. M., Ceccato, M., & Bertolo, R. A. (2011). Cobalto em Águas Subterrâneas: poluição, anomalia geoquímica, erro analítico ou padrão ambiental restritivo?. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28166