ESTIMATIVA DA RECARGA DAS ÁGUAS SUBTERÂNEAS DO SISTEMA AQUÍFERO BARREIRAS NA BACIA DO RIO PIRANGI, RN

Publicado
2014-10-20
Palavras-chave: Recarga de águas subterrâneas, sistema aquífero Barreiras, Bacia hidrográfica do rio Pirangi.

    Autores

  • José Geraldo de Melo UFRN
  • Rafaela da Silva Alves UFRN
  • Jadson Gomes da Silva UFRN

Resumo

A água subterrânea do sistema aquífero Barreiras (SAB) na bacia hidrográfica do rio Pirangi, RN, é um recurso de fundamental importância no suprimento hídrico da população. O uso das águas subterrâneas é feito, entretanto, sem um planejamento adequado, com a ocupação de áreas importantes de recarga e ausência de sistema de esgotamento sanitário, resultando, por conseguinte, em riscos potenciais de contaminação das águas subterrâneas, redução em potencial dos recursos explotáveis e ineficiência do uso das águas. O objetivo principal deste trabalho é a estimativa da recarga do sistema aquífero Barreiras, como forma de avaliação das suas potencialidades visando a adoção de medidas de gestão e a maximização e/ou otimização do uso das águas tendo em vista o desenvolvimento da região. A recarga foi estimada com a aplicação de três diferentes metodologias tendo em vista a comparação de resultados e a escolha do método mais adequado. Foram aplicados os métodos da variação de carga (“Water-Table Fluctuation Method”), lei de Darcy aplicada ao meio poroso saturado e o método hidrológico utilizando dados de recessão do rio Pirangi. Em todos os casos, foi considerada a recarga urbana e as retiradas de água por bombeamento. A análise dos resultados conduziu à indicação de uma recarga média de 259,5 mm/ano que corresponde a uma taxa de infiltração de 16,8% do total precipitado anualmente. Essa recarga representa a média entre os valores obtidos pelo método da flutuação do nível d’água e o método hidrológico.

Como Citar
de Melo, J. G., Alves, R. da S., & da Silva, J. G. (2014). ESTIMATIVA DA RECARGA DAS ÁGUAS SUBTERÂNEAS DO SISTEMA AQUÍFERO BARREIRAS NA BACIA DO RIO PIRANGI, RN. Águas Subterrâneas, 28(2). https://doi.org/10.14295/ras.v28i2.27428