SIMULAÇÃO DE DESLOCAMENTOS EM FRATURAS EM BASALTOS DA FORMAÇÃO SERRA GERAL (RIBEIRÃO PRETO , SP) E IMPLICAÇÕES PARA A SUA TRANSMISSIVIDADE

Publicado
2008-09-20
Palavras-chave: modelo de rede de fraturas, basaltos, Ribeirão Preto

    Autores

  • Amélia João Fernandes
  • Alain Rouleau

Resumo

A área de estudo localiza-se a sul da área urbana de Ribeirão Preto e constitui-se de basaltos
Aqüífero Serra Geral (ASG) junto ao contato com os arenitos da Formação Botucatu, do Sistema
Aqüífero Guarani (SAG). Com o tratamento estatístico de parâmetros geométricos das fraturas que
cortam os basaltos e modelagem da rede de fraturas, almeja-se contribuir para a elaboração de
modelos conceituais do fluxo de água subterrânea no ASG, os quais podem ser incorporados na
estimativa da recarga do SAG através do ASG. Os dados utilizados foram gerados em levantamento
sistemático de fraturas ao longo de scanlines e de análise estrutural e tectônica. Os resultados
principais obtidos são: identificação de 6 grupos de fraturas e seus parâmetros geométricos bem
como seus desvios padrões; simulação de vários tipos de redes de fraturas no Udec, programa que
fornece como dado de saída a quantidade de cisalhamento, abertura e fechamento que ocorre
quando a massa de basalto fraturada é submetida a determinadas condições de esforços. Estes
resultados tem importância significativa, já que existe correlação positiva entre cisalhamento e
transmissividade, como mostrado em trabalhos anteriores.

Como Citar
Fernandes, A. J., & Rouleau, A. (2008). SIMULAÇÃO DE DESLOCAMENTOS EM FRATURAS EM BASALTOS DA FORMAÇÃO SERRA GERAL (RIBEIRÃO PRETO , SP) E IMPLICAÇÕES PARA A SUA TRANSMISSIVIDADE. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23832