AVALIAÇÃO DA POSSÍVEL PRESENÇA DE DEFENSIVOS PARA MADEIRA NO AQUÍFERO LIVRE EM ÁREA INDUSTRIAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM

Publicado
2004-09-20
Palavras-chave: aqüífero livre, organoclorados, madeireiras

    Autores

  • Aline Souza Sardinha
  • Eliene Lopes de Souza

Resumo

Neste trabalho foi realizado um estudo de caso no município de Ananindeua, Região
Metropolitana de Belém, em área onde até recentemente eram produzidos defensivos para madeira.
O principal objetivo foi avaliar, na água freática e na zona insaturada, a possível presença dos
compostos organoclorados 1,1-di-(clorofenil)-2,2,2 tricloroetano (DDT), hexaclorociclohexano
(HCH) e heptacloro, utilizados por algumas empresas locais para a conservação da madeira. Na
água do aqüífero livre, coletada em poços de monitoramento, e em todo o perfil da zona insaturada,
não se detectou a presença dos compostos investigados. Entretanto, cabe ressaltar que o limite de
detecção do método utilizado para as análises da zona insaturada (1,2 µg/kg.) foi superior a valores
de intervenção estabelecidos em alguns países. Levando-se em consideração que pouco se conhece
sobre o comportamento das substâncias analisadas em solos de regiões com clima quente e úmido e
taxa de precipitação elevada, alguns metabólitos desses compostos, bem como outras substâncias
tóxicas, podem estar presentes nos meios estudados. Essa possibilidade, associada à elevada
vulnerabilidade do aqüífero freático à contaminação, aponta para a necessidade de estudos mais
detalhados na área industrial enfocada.

Como Citar
Souza Sardinha, A., & Lopes de Souza, E. (2004). AVALIAÇÃO DA POSSÍVEL PRESENÇA DE DEFENSIVOS PARA MADEIRA NO AQUÍFERO LIVRE EM ÁREA INDUSTRIAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM. Águas Subterrâneas, (1). Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23344