ASPECTOS DA QUALIDADE DE ÁGUAS DO AQÜÍFERO CÁRSTICO EM ALMIRANTE TAMANDARÉ - PR

Publicado
2002-07-26
Palavras-chave: hidroquímica, aqüífero cárstico, Região Metropolitana de Curitiba

    Autores

  • André Virmond Virmond Lima Bittencourt UFPR
  • Eduardo Chemas Hindi UFPR
  • Luíz Eduardo Mantovani UFPR
  • Ernani Francisco da Rosa Filho UFPR

Resumo

Utilizando-se análises físico-químicas e bacteriológicas de amostras de água de 20 poços
tubulares no município de Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba entre 1998 e
2002, foram procedidas algumas considerações preliminares sobre o quimismo do sistema hídrico
local. A composição química das águas relacionadas do aqüífero estudado reflete a
compartimentação estrutural do aqüífero. Observa-se um mínimo de três sistemas de circulação:
Sede Municipal, Tranqueira e Botiatuva. Nesses sistemas, as águas tiveram ou tempos de residência
diferentes no aqüífero, ou diferentes taxas de mistura com águas recém infiltradas. Os teores em
sílica dissolvida e cálcio são bons discriminadores. Diagramas de equilíbrio de minerais do tipo Si-
Al-K e Si-Al-Na salientam que o tipo geoquímico de alteração dominante é a monossialitização e
que os teores de potássio são controlados pelos filossilicatos do arcabouço litológico. O cálcio,
antes de ser controlado por silicatos, é controlado pelo equilíbrio com a calcita, enquanto que o
sódio está bem abaixo de níveis de saturação em relação aos minerais mais comuns. A
vulnerabilidade dos aqüíferos à contaminação por agentes superficiais ficou bem caracterizada em
determinados poços situados nas áreas urbanizadas. Ficou também evidente a necessidade de um
monitoramento permanente de parâmetros químicos dos corpos de água locais, para dar suporte à
explotação sustentada de água na região.

Como Citar
Bittencourt, A. V. V. . L., Hindi, E. C., Mantovani, L. E., & da Rosa Filho, E. F. (2002). ASPECTOS DA QUALIDADE DE ÁGUAS DO AQÜÍFERO CÁRSTICO EM ALMIRANTE TAMANDARÉ - PR. Águas Subterrâneas, (1). Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22842