Hidrogeoquímica como ferramenta para o reconhecimento de aquíferos em lacunas de perfis litológicos de poços tubulares

Publicado
2020-07-09
Palavras-chave: EPA Lagoa Santa Karst. Hydrogeochemistry. Karst Aquifers. Statistic. APA Carste de Lagoa Santa. Hidrogeoquímica. Aquíferos cárstico-fissurais. Estatística.

    Autores

  • Luisa Costa Martins Vieira Instituto de Geociências - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Leila Nunes Menegasse Velasquez Instituto de Geociências - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Ricardo Perobelli Borba Instituto de Geociências - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Resumo

A área estudada, situada 30 km a norte de Belo Horizonte, engloba toda Área de Proteção Ambiental Carste de Lagoa Santa e arredores, perfazendo 505 km². Os aquíferos cárstico-fissurais, desenvolvidos nas rochas carbonáticas dos membros inferior (impuro) e superior (puro) da Formação Sete Lagoas - Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, respectivamente, são mais explorados, seguidos dos fissurais em metapelitos da Formação Serra de Santa Helena, granitos do embasamento do Complexo Belo Horizonte, e granulares de cobertura. Apesar do grande número de poços tubulares operantes, ocorre grande precariedade de descrição litológica nos perfis desses poços, comprometendo sua utilização. Visando ladear esse problema, segundo resultados hidroquímicos obtidos e dados litológicos disponíveis, classificou-se, por unidades aquíferas, 21 amostras de água sub-superficial, e 85 de circulação profunda. A divisão foi avaliada por diagramas de Piper e Stiff e tratamento estatístico dos dados, incluindo Boxplots e análise de Cluster. A classificação mostrou-se eficaz, especialmente na separação das unidades silicáticas e carbonáticas. A distinção entre as duas unidades carbonáticas pode ser ampliada com análises complementares.

Como Citar
Vieira, L. C. M., Velasquez, L. N. M., & Borba, R. P. (2020). Hidrogeoquímica como ferramenta para o reconhecimento de aquíferos em lacunas de perfis litológicos de poços tubulares. Águas Subterrâneas, 34(2), 204–220. https://doi.org/10.14295/ras.v34i2.29764