Qualidade físico-química de águas de poços tubulares localizados no interior do Estado de Rio Grande do Norte

Publicado
2018-02-23
Palavras-chave: Potability Ordinance. Physico-chemical Parameters. Water Quality. Tubular Wells. Portaria de Potabilidade. Parâmetros físico-químicos. Qualidade da água. Poços tubulares.

    Autores

  • Gerbeson Carlos Batista Dantas UFERSA
  • Henriqueta Monalisa Farias
  • Camila Rafaela Santos de Oliveira
  • Arthuro Munay Dantas da Silveira
  • Sâmea Valensca Alves Barros

Resumo

Este trabalho tem como objetivo realizar a caracterização físico-química da água de dois poços tubulares, no período de três meses, localizados na zona rural do município de Parelhas, Estado do Rio Grande do Norte, e posteriormente, analisar a viabilidade de utilização da água bruta para consumo humano. Em relação às analises físico-químicas, foram determinados 15 parâmetros, tanto para a amostra A, como para a amostra B, a fim de caracterizá-las: pH, condutividade elétrica, temperatura na fonte, bicarbonato (HCO3-), cloreto (Cl-), dureza total (CaCO3)dureza (Ca2+), dureza (Mg2+), alcalinidade, sólidos totais dissolvidos, oxigênio dissolvido, nitrogênio amoniacal, nitrito (NO2-), nitrato (NO3-) e ferro. De acordo com os ensaios, as águas sob análise, apresentaram discordâncias em relação a Portaria de Potabilidade 2914/2011 nos seguintes parâmetros: Alcalinidade, sólidos totais dissolvidos, nitratos, nitritos e ferro. Somando-se a isso, as águas foram classificadas como duras (amostra B) e muito duras (amostra A), apresentaram condutividade extremamente elevada, superior a 590 μS.cm-1 e baixo teor de oxigênio dissolvido. Por fim, este trabalho conclui, a partir dos resultados dos parâmetros físico-químicos da amostra A e amostra B, que as água brutas dos poços estão inapropriadas ao consumo humano.

Como Citar
Dantas, G. C. B., Farias, H. M., Oliveira, C. R. S. de, Silveira, A. M. D. da, & Barros, S. V. A. (2018). Qualidade físico-química de águas de poços tubulares localizados no interior do Estado de Rio Grande do Norte. Águas Subterrâneas, 32(1), 91–96. https://doi.org/10.14295/ras.v32i1.29098