O PASSIVO AMBIENTAL DA MINERAÇÃO DE AREIA, BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARARANDEUA, MUNICÍPIO DE RONDON DO PARÁ, SE DO ESTADO DO PARÁ"

Publicado
2017-12-07

    Autores

  • Raimundo Santos Ufpa, Belem - PA - Brasil
  • Lélya de Fátima Silva Araujo Autonoma, Belem - PA - Brasil
  • Estanislau Luczynski

Resumo

O presente trabalho estudou a extração de areia no leito do Rio Ararandeua, no
município de Rondon do Pará, sudeste do Estado do Pará. A pesquisa avaliou o método
de extração, os impactos ambientais e o passivo ambiental de antigas áreas mineradas,
no leito e nas margens do rio Ararandeua. A metodologia empregada foi a pesquisa
indutiva, que consistiu em observações no local da extração, onde pôde-se configurar o
antes e o pós-mineração e as consequências do uso da água pela mineração, nessa
Bacia Hidrográfica. No município de Rondon do Pará a extração ocorre durante todo ano,
tendo como pico de produção nos meses de estação seca (julho até novembro). Todavia,
encontra-se apenas uma empresa em atividade de extração no município, estando às
outras, em processo de requerimento de lavra ou estão abandonadas. O método utilizado
é extração em leito de rio, por meio de sucção mecânica e o material retirado é
depositado nas áreas de preservação permanentes (APPs) ou ficam acumulados em
partes rasas do rio, contribuindo para o assoreamento. A falta de acompanhamento do
poder público, aliada ao descaso dos empreendedores, para com as questões ambientais,
levaram estes locais a uma intensa degradação do meio fisco. Verificouse ainda, que não
há nenhuma ação, no sentido da recuperação ambiental dessas antigas áreas de
extração.de areia. Portanto, essa intervenção antrópica põe em risco a
sustententabilidade do uso desse importante recurso hídrico para o município de Rondo
n do Pará.

Como Citar
Santos, R., Araujo, L. de F. S., & Luczynski, E. (2017). O PASSIVO AMBIENTAL DA MINERAÇÃO DE AREIA, BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARARANDEUA, MUNICÍPIO DE RONDON DO PARÁ, SE DO ESTADO DO PARÁ". Águas Subterrâneas, 31(5). Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29032