QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS UTILIZADAS PARA CONSUMO HUMANO EM SALVADOR-BAHIA

Publicado
2011-01-19

    Autores

  • Luis Henrique Batista Gois Universidade Federal da Bahia, Escola Politécnica
  • Adriana Pena Godoy Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina
  • Iara Brandão de Oliveira Escola Politécnica - UFBA
  • Magda Beretta Universidade Federal da Bahia, Escola Politécnica
  • Lourenço Ricardo de Oliveira Secretaria Municipal de Saúde

Resumo

Este trabalho analisou dados da qualidade microbiológica da água subterrânea das soluções alternativas coletivas (SAC) para abastecimento de água potável em Salvador, que estão sob fiscalização da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAMB) do município. A vigilância é realizada através do monitoramento sistemático da qualidade da água utilizada para consumo humano, que envolve desde a coleta das amostras, analise e interpretação dos laudos laboratoriais. Foram utilizados resultados das analises microbiológicas de poços no período de 2008 a 2010, em onze Distritos Sanitários de Salvador. Analisando a evolução da qualidade microbiológica da água nos anos estudados, encontrou-se que em 2008 e 2009 somente dois distritos apresentaram resultados dentro do padrão de potabilidade estabelecido pela Portaria do Ministério da Saúde nº518/2004, e em 2010, nenhum deles. Quanto à totalidade das amostras, tem-se que: em 2008, de 142, 48% delas estavam fora do padrão; em 2009 de 143, 38% e em 2010, de 100, 54% das amostras estavam fora do padrão. Os resultados apresentados podem estar correlacionados com o fato dos rios urbanos da cidade de Salvador terem se transformado em canais de esgotos, além dos tipos de aqüíferos da cidade poder permitir a captura de água contaminada por esgotos pelos poços de abastecimento.

Como Citar
Gois, L. H. B., Godoy, A. P., de Oliveira, I. B., Beretta, M., & de Oliveira, L. R. (2011). QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS UTILIZADAS PARA CONSUMO HUMANO EM SALVADOR-BAHIA. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28059