LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS DE DESCARGAS SUBMARINAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS – SUBMARINE GROUNDWATER DISCHARGE (SGD), NA BAÍA DA BABITONGA UTILIZANDO ABORDAGENS QUÍMICAS E ISOTÓPICAS

    Auteurs-es

  • Virgínia Grace Barros
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira
  • Raphael Schumacher Bail
  • Giovanni Maria Zuppi
  • Mariele Simm

Résumé

Emissões de águas subterrâneas em zonas costeiras (Submarine Groundwater Discharge
– SGD) ocorrem quando um aqüífero (superficial ou confinado profundo) está hidraulicamente
conectado com áreas costeiras. Responsáveis pelo transporte de nutrientes, podem também agir
como fator coadjuvante na liberação de poluentes, sendo objeto de estudo em diversos países,
devido à importância dos processos de mistura e reações químicas que acontecem nestas áreas. De
acordo com USGS (2004), as descargas submarinas de águas subterrâneas, SGD – são uma
característica litoral presente em todas as costas. Controladas por uma série de processos
climatológicos, hidrogeológicos, e oceanográficos, quase sempre transportam águas superficiais e
subterrâneas para a costa. Este trabalho visa identificar a ocorrência de SGDs na Baía da Babitonga,
localizada no litoral norte do Estado de Santa Catarina com área total de 134 km2, com objetivo de
caracterizar a qualidade das águas das áreas de SGDs neste estuário, sob vários pontos de vista.
Abordagens analíticas tradicionais, isotópicas e ecotoxicológicas estão sendo utilizadas. Áreas
suspeitas de ocorrência de SGDs foram localizadas na Babitonga, e resultados preliminares da
análise de parâmetros como: temperatura, salinidade, pH, OD, condutividade elétrica e concentração
de cátions, na superfície e no fundo validam a hipótese da presença das mesmas.

Comment citer
Barros, V. G., Oliveira, T. M. N. de, Bail, R. S., Zuppi, G. M., & Simm, M. (2008). LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS DE DESCARGAS SUBMARINAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS – SUBMARINE GROUNDWATER DISCHARGE (SGD), NA BAÍA DA BABITONGA UTILIZANDO ABORDAGENS QUÍMICAS E ISOTÓPICAS. Águas Subterrâneas. Consulté à l’adresse https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23753