ESTUDO QUALITATIVO DO SISTEMA AQÜÍFERO TACARATÚ/INAJÁ NA BACIA SEDIMENTAR DO JATOBÁ-PE

Publicado
2008-09-20
Palavras-chave: HIDROGEOQUÍMICA, ISÓTOPOS, VULNERABILIDADE, JATOBÁ

    Autores

  • Waldir Duarte Costa Filho
  • Maria Marlúcia Freitas Santiago
  • Almany Costa Santos

Resumo

Hidrogeoquimicamente, as águas estudadas na Bacia Sedimentar do Jatobá evidenciam
que: i) classificam-se como cloretada sódica (38%) e cloretada mista (18%); ii) para irrigação são
do tipo C1-S1, seguindo-se dos tipos C2-S1, C3-S1 e C3-S2; iii) as concentrações de STD
classificam-nas, na maioria (≈72%), como águas doces (até 500 mg/L); iv) apenas 3,2% das águas
são classificadas com Potabilidade Momentânea e que ≈88% são Permanente Boa a Passável,
chegando-se a ≈95% com as Medíocres. Isotopicamente, as águas analisadas evidenciam que: i) são
águas de chuvas sem posterior evaporação, evidenciado também pela relação δD=8xδ18O+8,4
quando comparada com a reta meteórica mundial (igual inclinação); ii) a recarga do sistema
aqüífero é rápida, que nele se misturam paleoáguas com águas recentes e que o sistema não é
homogêneo (demonstrado pelos diferentes processos de dissolução do aqüífero conduzindo a
diferentes faixas de condutividade elétrica). O estudo de vulnerabilidade evidencia que: i) o sistema
aqüífero Tacaratú/Inajá apresenta uma vulnerabilidade Alta a Extrema para as regiões de recarga e
Baixa para as regiões de confinamento; ii) possui um potencial contaminante Moderado nas regiões
urbanizadas a Desprezível nas demais; iii) O cruzamento desses elementos permitiu considerar a
área como tendo um risco Desprezível a Moderado.

Como Citar
Costa Filho, W. D., Santiago, M. M. F., & Santos, A. C. (2008). ESTUDO QUALITATIVO DO SISTEMA AQÜÍFERO TACARATÚ/INAJÁ NA BACIA SEDIMENTAR DO JATOBÁ-PE. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23708