ANÁLISE DE ALFA E BETA-BHC POR GC-ECD: COMO GARANTIR A FIDEDIGNIDADE DOS RESULTADOS EM ESTUDOS AMBIENTAIS?

Publicado
2010-09-06

    Autores

  • Patrícia Ferreira Silvério
  • Cristina Gonçalves
  • Gabriela Maria Arantes Rodrigues
  • Silvano Jesus Clarimundo

Resumo

Investigação de áreas contaminadas por pesticidas organoclorados é de grande
relevância por serem compostos persistentes e tóxicos.
Traços destes compostos em água subterrânea podem representar risco à saúde
humana, em função da exposição do receptor. Portanto, é fundamental o emprego de
técnicas analíticas que propiciem a determinação em nível de traço e com alta
confiabilidade.
Dentre as técnicas disponíveis no mercado, destaca-se a cromatografia gasosa com
detector de captura de elétrons, cujo sistema de detecção apresenta excelente
desempenho para compostos que contenham cloro na sua composição.
No entanto, pouco é divulgado da importância do cromatógrafo estar equipado com
dois detectores, cada um deles acoplado a uma coluna dissimilar, com o intuito da
confirmação do resultado.
Aliada à técnica de GC-ECD, o laboratório deve dispor de um criterioso programa de
qualidade para garantir a ausência de contribuição de contaminação, de forma que os
resultados obtidos sejam representativos da área investigada.
Neste trabalho, é apresentada uma discussão sobre a análise de alfa e beta-BHC em
amostras de água subterrânea por GC-ECD. As análises foram realizadas em dois
laboratórios, empregando a mesma técnica analítica. Os resultados foram discrepantes,
sendo que o uso dos dados emitidos por um dos laboratórios teria conduzido a decisões
gerenciais inapropriadas.

Como Citar
Silvério, P. F., Gonçalves, C., Rodrigues, G. M. A., & Clarimundo, S. J. (2010). ANÁLISE DE ALFA E BETA-BHC POR GC-ECD: COMO GARANTIR A FIDEDIGNIDADE DOS RESULTADOS EM ESTUDOS AMBIENTAIS?. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22910