CONSIDERAÇÕES SOBRE OS AQÜÍFEROS DA BAIXADA DE JACAREPAGUÁ, MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: EXPLOTAÇÃO, HIDROQUÍMICA E PERSPECTIVAS FUTURAS

Publicado
1998-07-25
Palavras-chave: Aquíferos costeiros e hidrogeoquímica

    Autores

  • Gerson Cardoso da Silva Júnior IG/UFRJ
  • Flávia Gonçalves de Castro IG/UFRJ
  • Emílio Velloso Barroso IG/UFRJ
  • Luís Fernando Saboya de Albuquerque ACQUASERV Ltda

Resumo

O presente trabalho representa uma contribuição ao estudo da geometria, características hidrodinâmicas e hidroquímicas dos aqüíferos formados pelos sedimentos arenosos costeiros da Cidade do Rio de Janeiro, tomando-se como caso de estudo o sistema lagunar e restingas que formam a Baixada de Jacarepaguá e a Barra da Tijuca. Quimicamente, na restinga arenosa que constitui a Barra da Tijuca ocorre um aqüifero mais superficial com águas de boa qualidade, porém com teores elevados de ferro, bastante vulneráveis à contaminação. Nas partes da Baixada mais próximas ao maciço montanhoso o padrão de sedimentação é mais complexo, com a ocorrência de materiais argilosos e orgânicos freqüentemente hipersalinos. Comparações de dados recentes de potenciometria e hidroquímicos com dados das décadas de 1960 e 70 indicam poucas variações químicas, mas a crescente urbanização e aumento da explotação fazem prever futuros problemas de salinização e contaminação daqueles aquíferos.

Como Citar
Silva Júnior, G. C. da, Castro, F. G. de, Barroso, E. V., & Albuquerque, L. F. S. de. (1998). CONSIDERAÇÕES SOBRE OS AQÜÍFEROS DA BAIXADA DE JACAREPAGUÁ, MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: EXPLOTAÇÃO, HIDROQUÍMICA E PERSPECTIVAS FUTURAS. Águas Subterrâneas, (1). Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22283