AVALIAÇÃO DO EFEITO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NA QUANTIDADE DA ÁGUA NOS AQUÍFEROS BEBERIBE (PB) E AÇU (RN) UTILIZANDO DADOS DO RIMAS/CPRM.

Publicado
2021-09-01

    Autores

  • Jahy Barros Neto Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
  • Paula Stein
  • Amanda Heloíse da Silva
  • Rayza Lívia Ribeiro Andrade

Resumo

As águas subterrâneas desempenham um papel fundamental nos Estados do RN e PB, onde são utilizadas para abastecimento público e atividades econômicas. O presente trabalho visa avaliar os efeitos das precipitações pluviométricas no nível da água de poços localizados em domínios hidrogeológicos e climáticos distintos. Para tanto foram utilizados dados de nível d’água dos poços da Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas (RIMAS-CPRM) e dados de chuvas obtidos de pluviômetros instalados nas imediações dos poços de monitoramento. Foram feitas analogias entre os aquíferos estudados. O aquífero Açu no RN, de natureza porosa, na área de estudo é livre e está localizado no domínio climático semiárido. O aquífero Beberibe na PB, de natureza porosa, na área de estudo é classificado como confinado a semiconfinado e está localizado no domínio climático úmido. Em ambos os contextos foram observadas variações nos níveis da água em resposta às chuvas. No aquífero Açu quanto mais raso o nível do poço, maior o efeito da sazonalidade anual. Ao longo do período monitorado o nível tem se tornado mais profundo, fato que pode refletir tanto a crescente exploração do aquífero, quanto os anos de chuvas abaixo da média que incidiram na região. No aquífero Beberibe a rápida recuperação dos níveis em resposta a recarga das chuvas se dá no âmbito regional, e não local, devido ao confinamento hidráulico do aquífero.

Como Citar
Barros Neto, J., Stein, P., Heloíse da Silva, A., & Ribeiro Andrade, R. L. (2021). AVALIAÇÃO DO EFEITO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NA QUANTIDADE DA ÁGUA NOS AQUÍFEROS BEBERIBE (PB) E AÇU (RN) UTILIZANDO DADOS DO RIMAS/CPRM. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29828