Aplicação do modelo Hartt no estudo das oscilações dos níveis freáticos do Sistema Aquífero Bauru (SAB) sob vegetação de cerrado

Publicado
2016-10-11
Palavras-chave: Groundwater. Cerrado. HARTT. Statistical modelling Águas subterrâneas. Cerrado. HARTT. Modelagem estatística.

    Autores

  • Rita de Cássia Ferreira da Silva UNESP - Faculdade de Ciências Agronômicas
  • Rodrigo Lilla Manzione UNESP - Faculdade de Ciências Agronômicas

Resumo

O monitoramento da relação entre a oferta e demanda de água em regiões vulneráveis e de interesse estratégico, como o Sistema Aquífero Bauru (SAB), é necessário para que sejam equilibrados os interesses ecológicos e econômicos das atividades desenvolvidas nessas áreas. O objetivo desse trabalho é explicar a partir do modelo autorregressivo HARTT (Hydrograph Analysis: Rainfall and Time Trend) as oscilações dos níveis freáticos do Sistema Aquífero Bauru na Estação Ecológica de Santa Bárbara, onde há vegetação nativa (Cerrado) e eventualmente invasões de Pinus, a fim de entender como os níveis freáticos respondem aos diferentes estímulos dos eventos de precipitação e o manejo da vegetação. No modelo HARTT são utilizados como dados de entrada séries de precipitação e de níveis freáticos monitorados em cinco piezômetros. O modelo apresentou similaridades com os dados de entrada, com calibrações alcançando valores de R2 superiores a 80%. O tempo de resposta de todos os poços analisados em relação a precipitação foi de um mês, ou seja, houve um evento de precipitação, e os níveis dos poços aumentaram após essa defasagem temporal. Esses resultados são necessários para gerar o conhecimento técnico para a gestão desse recurso. O uso do modelo de séries temporais permitiu detectar alterações no ciclo hidrológico e qual foi o padrão dessas alterações, decorrentes principalmente da precipitação. 

Como Citar
da Silva, R. de C. F., & Manzione, R. L. (2016). Aplicação do modelo Hartt no estudo das oscilações dos níveis freáticos do Sistema Aquífero Bauru (SAB) sob vegetação de cerrado. Águas Subterrâneas, 30(3), 362–374. https://doi.org/10.14295/ras.v30i3.28586