POTENCIAL HIDROGEOLÓGICO APLICADAS A POÇOS ARTESIANOS EM ROCHAS ATRAVÉS DE TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMONTO NA BACIA DO RIO JIQUIRIÇÁ, REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO ESTADO DA BAHIA.

Publicado
2015-02-24

    Autores/as

  • Dércio Alves Pereira Universidade Federal do Oeste da Bahia-UFOB
  • Lucas Rafael Louzeiro Marçal Universidade Federal do Oeste da Bahia-UFOB

Resumen

Em hidrogeologia existe uma dificuldade natural na exploração de águas subterrâneas em aquíferos fissurais devido à imprevisibilidade dos sistemas de armazenamento de água, sistemas esses que são compostos principalmente por fraturas, sendo muitas vezes de difícil determinação o que se traduz por reservatórios aleatórios, descontínuos e pequena extensão. Uma ferramenta muito utilizada para contribuir com a exploração desses aquíferos é o sensoriamento remoto, este através de imagens de satélite dispõe de informações relevantes quando interpretadas de maneira adequada às necessidades de cada trabalho. A Bacia Hidrográfica do Rio Jequiriçá, localizada na região centro leste do Estado da Bahia, ocupa uma área de 6.900 km². Para o desenvolvimento desse trabalho, foram utilizados os conhecimentos de geologia estrutural e hidrogeologia aliada ao processamento digital de imagens de satélite para confirmação da existência de fraturas, que foram processadas nos softwares Envi 4.7 e Erdas Imagine 2010 objetivando realçar estruturas de lineamento nas diversas direções, unificados com uma base de dados de poços gerados pela CERB (Companhia de Engenharia Rural da Bahia) com um total de 75 (setenta e cinco) poços. Através da análise estatística dos poços, constatou-se que os valores mínimos e máximos de vazão específica foram respectivamente 0,006 m³/h/m e 0,745 m³/h/m.

Cómo citar
Pereira, D. A., & Marçal, L. R. L. (2015). POTENCIAL HIDROGEOLÓGICO APLICADAS A POÇOS ARTESIANOS EM ROCHAS ATRAVÉS DE TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMONTO NA BACIA DO RIO JIQUIRIÇÁ, REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO ESTADO DA BAHIA. Águas Subterrâneas. Recuperado a partir de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28352