POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR MERCÚRIO EM RIO GRANDE: UMA DECORRÊNCIA DA CONTAMINAÇÃO PASSIVA DOS SOLOS DA CIDADE?

Publicado
2015-02-23

    Autores

  • Guilherme Castro da R. Quintana Universidade Federal do Rio Grande
  • Brunno Tedesco
  • Nicolai Mirlean

Resumo

O primeiro sinal de existência de poluição por mercúrio na zona estuarina da Laguna dos Patos foi percebido em 2001 com o resultado do estudo das consequências do derrame de ácido sulfúrico ocorrido durante o acidente do navio Bahamas em 1998 (Mirlean et al., 2001). Entretanto não foi possível constatar a origem da poluição por mercúrio na cidade até o momento. Os níveis de poluição por mercúrio nos solos na cidade do Rio Grande são comparáveis aos dos grandes centros industriais dos EUA especializados na produção do feltro e outros tecidos. Até agora as águas subterrâneas da cidade não foram estudadas em termos de poluição e distribuição do mercúrio. No entanto, analisando os dados gerados neste trabalho é possível afirmar que em nenhuma estação amostral foi encontrada uma concentração superior à de 1μg/L (limite previsto na legislação CONAMA 369, de 2008 para água potável). Entretanto ainda não é possível afirmar que não existe risco de contaminação, visto que grande parte do mercúrio analisado encontra-se complexado, podendo estar na forma de metil-mercúrio.

Como Citar
Quintana, G. C. da R., Tedesco, B., & Mirlean, N. (2015). POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR MERCÚRIO EM RIO GRANDE: UMA DECORRÊNCIA DA CONTAMINAÇÃO PASSIVA DOS SOLOS DA CIDADE?. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28307