MAPEAMENTO DE CURSOS DE ÁGUA COM BAIXA CAPACIDADE DE REGULARIZAÇÃO NATURAL NA BACIA DO SÃO FRANCISCO EM MINAS GERAIS

Publicado
2010-09-06
Palavras-chave: aqüíferos, índice de vazão mínima, gerenciamento de recursos hídricos

    Autores

  • HUMBERTO PAULO EUCLYDES UFV
  • Paulo AFONSO FERREIRA UFV
  • REYNALDO FURTADO FARIA FILHO UNIFEI
  • DANIEL ROSSI ALTOÉ UFV

Resumo

Neste trabalho descrevem-se os estudos realizados e a metodologia para o
mapeamento de cursos de água com baixa capacidade de regularização natural localizados nas
regiões hidrográficas mineiras pertencentes a bacia do rio São Francisco. A relação entre a
disponibilidade hídrica máxima representada pela vazão média, e a vazão mínima da estação seca é
um indicador da necessidade de regularização natural de um curso de água. Este indicador,
denominado índice de vazão mínima de sete dias de duração e período de retorno de 10 anos (r7,10),
foi estimado utilizando séries temporais de 93 estações fluviométricas localizadas nas regiões em
estudo. Os resultados foram agrupados em quatro intervalos de classe, em que o intervalo de baixa
capacidade de regularização natural foi estabelecido, quando r7,10 ≤ 10% da Qmlp. Os valores
extremos (máximos e mínimos) foram identificados na bacia do São Francisco, ou sejam: a) subbacia
do rio carinhanha como a de maior capacidade de regularização natural (r7,10 de 41 a 70% da
Qmlp); e b) sub-bacia do rio Verde Grande que apresentou os menores índices de vazões mínimas
(r7,10 ≈ 1% da Qmlp). Nas 24 seções fluviais identificadas nesse estudo como de baixa capacidade de
regularização natural, recomenda-se aos órgãos gestores maior atenção no gerenciamento dos
recursos hídricos.

Como Citar
EUCLYDES, H. P., FERREIRA, P. A., FARIA FILHO, R. F., & ALTOÉ, D. R. (2010). MAPEAMENTO DE CURSOS DE ÁGUA COM BAIXA CAPACIDADE DE REGULARIZAÇÃO NATURAL NA BACIA DO SÃO FRANCISCO EM MINAS GERAIS. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23093