CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICAS DO AQÜÍFERO CÁRSTICO EM COLOMBO (PR) E IMPACTOS AMBIENTAIS RESULTANTES DA SUA EXPLOTAÇÃO

Publicado
2002-07-26
Palavras-chave: aqüífero cárstico, impacto ambiental, fontes

    Autores

  • Eduardo Chemas Hindi UFPR
  • Ernani Francisco da Rosa Filho UFPR
  • Leandson Roberto F. de Lucena
  • André Virmond Lima Bittencourt
  • Luíz Eduardo Mantovani
  • Jorge Montaño Xavier
  • Carlos Aurélio Nadal
  • Donizetti Antônio Giusti

Resumo

O sistema aqüífero cárstico situado ao norte de Curitiba (PR), constitui um manancial de
grande valor estratégico desse aqüífero, tanto pela quantidade e qualidade das águas, quanto pela
proximidade em relação aos centros consumidores. Esse reservatório subterrâneo, conhecido
localmente como “Aqüífero Karst”, é constituído pelas rochas metacarbonáticas da Formação
Capiru, do Grupo Açungui. A explotação do sistema aqüífero cárstico através de 11 poços situados
nas bacias dos rios Fervida e Tumiri (zonas urbana e rural do município de Colombo-PR),
produziram em alguns pontos, subsidências e colapsos de terreno que causaram graves avarias em
várias de residências, depressões e rachaduras nas vias que cortam essa região e o secamento ou
diminuição de vazão de fontes naturais e de rios, cujas águas são utilizadas para abastecimento
doméstico, agricultura e criação de animais. Esses impactos negativos geraram forte pressão
popular levando à interrupção do bombeamento dos poços em diversas ocasiões. O objetivo deste
trabalho é apresentar as características hidrogeológicas do aqüífero e os impactos sócio-ambientais
ocorridos e indicar alternativas para a explotação sustentável do aqüífero cárstico na região de
Colombo.

Como Citar
Hindi, E. C., da Rosa Filho, E. F., de Lucena, L. R. F., Bittencourt, A. V. L., Mantovani, L. E., Xavier, J. M., Nadal, C. A., & Giusti, D. A. (2002). CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICAS DO AQÜÍFERO CÁRSTICO EM COLOMBO (PR) E IMPACTOS AMBIENTAIS RESULTANTES DA SUA EXPLOTAÇÃO. Águas Subterrâneas, (1). Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22841