DIAGNÓSTICOS DOS TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES NO RIO GRANDE DO NORTE

Publicado
2007-07-22
Palavras-chave: água subterrânea, poços tubulares, Rio Grande do Norte

    Autores

  • Roberto Pereira CEFETR – RN/GERN
  • João José Alves da Silva CEFET – RN/GERN
  • Renato Dantas Rocha da Silva CEFET – RN/GERN
  • Samuel Wendell Gomes Marinho CEFET – RN/GERN
  • Janine Reginalda Guimarães Vieira UFRN – PPGEQ

Resumo

Este trabalho tem por objetivo mostrar os principais problemas associados às atividades de perfuração de poços tubulares no Rio Grande do Norte. Os problemas estão relacionados com a
queda de ferramentas dentro do poço e desmoronamentos desde a fase inicial de perfuração, passando pelos desmoronamentos progressivos nos materiais friáveis até aqueles relacionados com a presença de cavernas calcárias, quando ocorre a fuga imediata da lama de circulação e o poço
colapsa. Os principais problemas detectados que interferem na boa produtividade dos poços estão assim relacionados: utilização de fluidos de perfuração que terminam por impermeabilizar as paredes da formação geológica; descrição insuficiente do perfil litológico posicionando inadequadamente os filtros, distribuição irregular do pré-filtro e sua qualidade; limpeza e desenvolvimento incompleto; geração de incrustações de óxidos de ferro e carbonatos em poços antigos, além da variação da condutividade hidráulica devido a aleatoriedade das interconexões das falhas e fraturas, particularmente nas rochas cristalinas. Os riscos de acidentes que podem comprometer a segurança e até a vida são os mais variados possíveis, indo desde o afundamento do solo e o processo de tombamento da torre de perfuração até a utilização inadequada de ferramentas
pesadas, bem como a presença de animais peçonhentos.

Como Citar
Pereira, R., Silva, J. J. A. da, Silva, R. D. R. da, Marinho, S. W. G., & Vieira, J. R. G. (2007). DIAGNÓSTICOS DOS TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES NO RIO GRANDE DO NORTE. Águas Subterrâneas, (1). Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22151