INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DAS FRATURAS NA CONECTIVIDADE DOS AQUÍFEROS FISSURAIS

Publicado
2009-07-19

    Autores/as

  • Luana Acário Braga Gaspar Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
  • José Sérgio dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
  • Ernesto da Silva Pitombeira Universidade Federal do Ceará

Resumen

A geologia do Nordeste brasileiro é marcada pelo embasamento cristalino. Os aqüíferos presentes neste tipo de formação caracterizam-se pela forma descontínua de armazenamento. Neles, a água é armazenada e escoa através das fraturas presentes na rocha. Contudo, para que haja escoamento é preciso que existam ligações físicas entre as fraturas.
Existindo as conexões, as fraturas atuam como condutos que transportam a água dos reservatórios até os poços perfurados na formação. Neste trabalho utilizou-se um modelo de escoamento de água subterrânea em meio fraturado para se analisar quais os fatores mais importantes a provocarem a existência destas conexões e na transmissividade. Os resultados indicaram que a freqüência, o comprimento e a orientação das fraturas, influenciam na conectividade do meio. Sistemas com grande freqüência de fraturas exibem melhor conectividade que sistemas com poucas fraturas. Sistemas com fraturas longas estão melhor conectados que sistemas com fraturas curtas e sistemas com grande desvio padrão na orientação das fraturas possuem melhor conectividade que sistemas de fraturas paralelas. Constatou-se que os sistemas com maior abertura possuem melhor transmissividade.

Cómo citar
Gaspar, L. A. B., Santos, J. S. dos, & Pitombeira, E. da S. (2009). INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DAS FRATURAS NA CONECTIVIDADE DOS AQUÍFEROS FISSURAIS. Águas Subterrâneas, 1. Recuperado a partir de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/21998