Identificação do tipo de acidez responsável pela agressividade de águas subterrâneas

Publicado
2020-12-21

    Autores

  • Erika de Almeida Sampaio Braga Universidade Federal do Ceará http://orcid-org/0000-0003-0132-6064
  • Francisco Belmino Romero Universidade Federal do Ceará, CE, Brasil.
  • Marisete Dantas de Aquino Universidade Federal do Ceará, CE, Brasil.
  • Carlos Márcio Soares Rocha Universidade Federal do Ceará, CE, Brasil.
  • Luzia Suerlange Araújo dos Santos Mendes Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará, CE, Brasil

Resumo

O estado do Ceará localizado na região Nordeste do Brasil, encontra-se, na sua totalidade, incluído no denominado Polígono das Secas e apresenta um regime pluviométrico marcado por extrema irregularidade de chuvas. A formação geológica, com cerca de 75% de solos cristalinos, torna o potencial de águas subterrâneas bastante baixo mas não diminui sua importância como alternativa de abastecimento de água para a população. Na região é comum a captação da água subterrânea, através de poços e dependendo da agressividade da água devido à presença de acidez, situações de corrosão poderão ocorrer no concreto da estrutura da parede de proteção e segurança do poço e nas tubulações de ferro. Diante do exposto, o estudo teve como objetivo identificar o tipo de acidez responsável pela agressividade, com base no índice de saturação de Langelier em águas de poços localizados em cinco distritos de dois municípios do Estado do Ceará. As amostras foram coletadas durante os meses de janeiro, fevereiro e março de 2020 e as análises foram realizadas no Laboratório de Química Ambiental do Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que a agressividade das águas foi devido à acidez carbônica.

Como Citar
Braga, E. de A. S., Romero, F. B. ., Aquino, M. D. de ., Rocha, C. M. S. ., & Mendes, L. S. A. dos S. . (2020). Identificação do tipo de acidez responsável pela agressividade de águas subterrâneas. Águas Subterrâneas, 35(1). https://doi.org/10.14295/ras.v35i1.29976