Presença de sílica em águas subterrâneas e possíveis benefícios para a saúde

Publicado
2020-05-14
Palavras-chave: Groundwater, silica, silicon, health, legislation. Águas subterrâneas, sílica, silí-cio, saúde, legislação.

    Autores

  • Erika de Almeida Sampaio Braga Universidade Federal do Ceará http://orcid-org/0000-0003-0132-6064
  • Marisete Dantas de Aquino Universidade Federal do Ceará
  • Carlos Márcio Soares Rocha Universidade Federal do Ceará
  • Luzia Suerlange Araújo dos Santos Mendes Universidade Federal do Ceará

Resumo

Na região Nordeste do Brasil as águas subterrâneas, principalmente em períodos de seca, são muito utilizadas para o abastecimento da população. A presença de sílica em águas naturais é bastante comum, já que são constituintes naturais do solo e das rochas. Apesar da Portaria de Consolidação nº 05, de 28 de setembro de 2017 do Ministério da Saúde (MS), anexo XX, não estabelecer valor da concentração de sílica, para avaliação da potabilidade, no capítulo VII do Código de Águas Minerais – Decreto – lei 7.841 de 08 de agosto de 1945, o silício é citado como um dos oligoelementos necessários pelo corpo. Com base no contexto, este estudo buscou, tomando como referências pesquisas realizadas por outros autores sobre o assunto, estudar os possíveis benefícios da presença de silício nestas águas para a saúde, já que essas águas são usadas para abastecimento da população. Foram coletadas amostras de águas subterrâneas em diferentes municípios do estado do Ceará. As análises foram realizadas por método colorimétrico, segundo (APHA, 2012) e, de acordo com os resultados obtidos, onze entre as 18 amostras analisadas estavam na faixa de 8,0 a 15,0 mgSi.L-1, indicando a existência de correlação entre a potabilidade de águas, segundo pesquisas realizadas nos Estados Unidos da América (EUA).

Como Citar
Braga, E. de A. S., Aquino, M. D. de, Rocha, C. M. S., & Mendes, L. S. A. dos S. (2020). Presença de sílica em águas subterrâneas e possíveis benefícios para a saúde. Águas Subterrâneas, 34(2). https://doi.org/10.14295/ras.v34i2.29887