Modelagem da vulnerabilidade e do risco de contaminação de águas subterrâneas em locais de disposição de resíduos sólidos urbanos

Publicado
2019-06-15
Palavras-chave: Soil contamination. Degraded areas. Urban solid waste. Contaminação de solos. Áreas degradadas. Resíduos sólidos urbanos.

    Autores

  • Tiago de Morais Faria Novais Universidade do Estado de Minas Gerais Centro Universitário de Formiga https://orcid.org/0000-0002-8097-8222
  • Mauro César Cardoso Cruz Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Mônica de Abreu Azevedo Universidade Federal de Viçosa

Resumo

Tendo em vista a necessidade de propiciar estudos que validem metodologias de análise de impactos ambientais, pretendeu-se, neste estudo, relacionar o potencial poluidor de um vazadouro a céu aberto, situado em um município brasileiro, com a vulnerabilidade da área a qual está inserido, utilizando um fator de potencial poluidor (I_p, como fator de risco de contaminação) e o modelo DRASTIC de análise de susceptibilidade de águas subterrâneas. O local escolhido como estudo de caso para este trabalho foi a área utilizada para a disposição final dos resíduos sólidos urbanos produzidos no município de Divinópolis, oeste do Estado de Minas Gerais, Brasil. O local de disposição pode ser caracterizado como um vazadouro a céu aberto, por não possuir nenhum mecanismo de controle das diversas formas de poluição ocasionadas. Ao aplicar a espacialização do índice DRASTIC na área do estudo, obtiveram-se os valores 76 a 79, o qual demonstra que, apesar da variação nos valores, atribui-se valores do índice DRASTIC que caracterizam a área como de baixa vulnerabilidade à contaminação de águas subterrâneas. O índice de poluição obtido foi de 15,1, demonstrando uma elevada capacidade de contaminação, remetendo a áreas cuja intervenção imediata se mostra necessária.

Como Citar
Novais, T. de M. F., Cruz, M. C. C., & Azevedo, M. de A. (2019). Modelagem da vulnerabilidade e do risco de contaminação de águas subterrâneas em locais de disposição de resíduos sólidos urbanos. Águas Subterrâneas, 33(3), 270–279. https://doi.org/10.14295/ras.v33i3.29526