SOLOS TROPICAIS, CEMITÉRIOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

Publicado
2011-01-23

    Autores

  • Yadyr Augusto Figueiredo Filho Universidade de São Paulo
  • Alberto Pacheco Universidade de São Paulo
  • Sidneide Manfredini Universidade de São Paulo

Resumo

Independente da situação de implantação e operação dos cemitérios verifica-se que os solos poderão acelerar ou retardar os processos transformativos destrutivos, de acordo com sua composição, estrutura, profundidade e gênese e, cabe dizer, que os solos não vulneráveis são importantes impeditivos à contaminação do aqüífero, mas, quando vulneráveis, são veículos de contaminação e de risco à saúde pública. A partir do estudo das características dos solos tropicais brasileiros e dos fatores condicionantes dos processos transformativos destrutivos, foram estabelecidos os parâmetros impeditivos ou retardadores dos mesmos, que interferem nas características biológicas, químicas ou mecânicas adequadas para a ocorrência dos processos, como também foram estabelecidas as principais conseqüências da implantação de cemitérios em solos que apresentem aqueles parâmetros. Com base nesses parâmetros foi elaborada a “Tabela de Restrições Pedológicas” à implantação de cemitérios, onde foram relacionados os diversos tipos de solos (de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – Embrapa, 1999) e as características que os tornam modificadores dos processos transformativos destrutivos. A tabela relaciona solos, tipos de restrição, conseqüências e classifica as restrições de acordo com o seu grau de restrição: altamente restritivo, de restrição média ou de baixa restrição.

Como Citar
Figueiredo Filho, Y. A., Pacheco, A., & Manfredini, S. (2011). SOLOS TROPICAIS, CEMITÉRIOS E IMPACTOS AMBIENTAIS. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28183