Aplicação do ‘’Phytoscreening’’ na identificação de áreas contaminadas por VOC no Estado de São Paulo-Brasil.

Publicado
2013-12-19

    Autores

  • Daniela Martinez Figueiredo Ferraz UNESP/Rio Claro
  • Marco Aurélio Zequim Pede UNESP/Rio Claro
  • Luciana Polese UNESP/Rio Claro
  • Chang Hung Kiang UNESP/Rio Claro

Resumo

Neste trabalho discute-se a utilização da análise química de amostras de troncos de árvores na
identificação de plumas de contaminação em áreas impactadas por compostos orgânicos clorados. O
uso de amostras vegetais nesse tipo de estudo constitui uma técnica conhecida como
phytoscreening, e representa um método econômico, semi-quantitativo e não invasivo
(VROBLESKY, 2008) para detecção de contaminante em solo e água subterrânea. Vários
compostos orgânicos clorados são facilmente identificados por meio da análise química das
amostras de tronco de árvore. A detecção de contaminante nessas amostras indica que o solo e ou
água subterrânea estão contaminados pelo composto encontrado. Diversos contaminantes podem ser
detectados nas amostras utilizadas para phytoscreening, tais como: clorofórmio; trans-1,2-
dicloroeteno; 1,1-dicloroeteno; cis-1,2-dicloroeteno; tetracloreto de carbono; 1,2-dicloroetano;
tricloroeteno; tetracloroeteno; 1,1,2 tricloroetano e 1,1,2,2 tetracloroetileno. A partir de dados
obtidos em duas áreas localizadas no estado de São Paulo – Porto Feliz e São Paulo (Jurubatuba) -,
observou-se excelente correlação entre os compostos identificados pelo método phytoscreening e
aqueles determinados nas amostras de água subterrânea, indicando que esse método é de grande
utilidade em investigações ambientais de áreas impactadas por hidrocarbonetos clorados.

Como Citar
Martinez Figueiredo Ferraz, D., Zequim Pede, M. A., Polese, L., & Hung Kiang, C. (2013). Aplicação do ‘’Phytoscreening’’ na identificação de áreas contaminadas por VOC no Estado de São Paulo-Brasil. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/27465