MODELAGEM NUMÉRICA DO IMPACTO AMBIENTAL ASSOCIADO À APLICAÇÃO DE FOSFOGESSO COMO COBERTURA DE ATERROS SANITÁRIOS

Publicado
2012-06-19
Palavras-chave: modelagem numérica, aterros sanitários, fosfogesso, contaminação ambiental, aquífero

    Autores

  • Stela Dalva Santos Cota CNEN/CDTN
  • Vanusa Maria Feliciano Jacomino CNEN/CDTN
  • Maria Helena Tirollo Taddei CNEN/LAPOC
  • Marcos Roberto Nascimento CNEN/LAPOC

Resumo

Como resíduo do processo de produção de ácido fosfórico tem-se o sulfato de cálcio dihidratado (fosfogesso). No Brasil, esse material vem sendo usado para fins agrícolas. Entretanto, a taxa de geração do fosfogesso ainda é muito maior que a taxa de utilização na agricultura e, portanto, grande parte do material vem sendo armazenada em pilhas no próprio local de produção. O presente trabalho teve por objetivo avaliar, por meio de estudos experimentais e de modelagem matemática, se o uso do fosfogesso como material para formação de camadas em aterros sanitários contribui para um aumento da aumento da exposição de seres humanos à radioatividade natural e metais. Para tanto, o trabalho foi realizado em três etapas: 1) coleta e análise de amostras de fosfogesso e lixo urbano; 2) montagem de um sistema de biodegradação anaeróbica para determinação da fração ideal de mistura lixo urbano/fosfogesso e 3) simulação numérica do fluxo de água e transporte de contaminantes em um aterro sanitário. Durante o processo de modelagem, o fluxo vertical das camadas inferiores do aterro e o fluxo horizontal no aqüífero subsuperficial foram abordados separadamente. Os resultados encontrados indicaram que, para as condições analisadas, a aplicação do fosfogesso como material de cobertura de aterros sanitários não resulta em riscos significativos à saúde humana ou ao meio ambiente.

Como Citar
Cota, S. D. S., Jacomino, V. M. F., Taddei, M. H. T., & Nascimento, M. R. (2012). MODELAGEM NUMÉRICA DO IMPACTO AMBIENTAL ASSOCIADO À APLICAÇÃO DE FOSFOGESSO COMO COBERTURA DE ATERROS SANITÁRIOS. Águas Subterrâneas, 26(1). https://doi.org/10.14295/ras.v26i1.24917