ESTUDOS DAS FONTES POTENCIAIS DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA BACIA SEDIMENTAR DO ARARIPE MUNICÍPIOS DE CRATO E JUAZEIRO DO NORTE-ESTADO DO CEARÁ

Publicado
2008-09-20
Palavras-chave: Bacia Sedimentar do Araripe, fontes de poluição, águas subterrâneas

    Autores

  • Liano Silva Veríssimo
  • Robério Bôto de Aguiar
  • Itabaraci Nazareno Cavalcante
  • Cláudio César de Aguiar Cajazeiras
  • Érika Grasielli Cavalcante Peixoto

Resumo

A Bacia Sedimentar do Araripe localizada no nordeste do Brasil possui os melhores
sistemas aqüíferos do Estado do Ceará, onde estão as maiores reservas de água subterrânea e de boa
qualidade. O acelerado crescimento da população e da indústria tem contribuído para o aumento das
fontes potenciais de poluição e de substâncias químicas lançadas ao meio ambiente. O presente
trabalho trata do estudo preliminar dessas fontes potenciais de poluição das águas subterrâneas nos
municípios do Crato e Juazeiro do Norte, situados na planície da Bacia Sedimentar do Araripe. A
área está localizada na região sul do estado do Ceará, Brasil com uma extensão aproximada de 252
km2. Litologicamente constitui-se de rochas sedimentares, desde o Siluro-Devoniano até o
Cretáceo. A qualidade das águas subterrâneas é boa. A condutividade elétrica está abaixo de 500
μS/cm a 25 oC e o valor médio do pH é 6,8 (caráter levemente ácido). As fontes potenciais de
poluição das águas subterrâneas têm origem da atividade industrial, postos de serviço, lixões, lagoa
de estabilização, cemitérios, poços construídos sem critérios técnicos, saneamento básico, águas
superficiais poluídas e atividade agrícola, com a maioria gerando resíduos para o meio natural,
colocando as sob risco de poluição.

Como Citar
Veríssimo, L. S., Aguiar, R. B. de, Cavalcante, I. N., Cajazeiras, C. C. de A., & Peixoto, Érika G. C. (2008). ESTUDOS DAS FONTES POTENCIAIS DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA BACIA SEDIMENTAR DO ARARIPE MUNICÍPIOS DE CRATO E JUAZEIRO DO NORTE-ESTADO DO CEARÁ. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23712