EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO E HIDROGEÓLOGICO NA BACIA SEDIMENTAR DO ARARIPE

Publicado
2006-07-22
Palavras-chave: Bacia Sedimentar, Araripe, Estado da Arte

    Autores

  • Rogério Bôto de Aguiar Serviço Geológico do Brasil - CPRM
  • Liano Silva Veríssimo Serviço Geológico do Brasil - CPRM
  • Jaime Quintas dos Santos Colares Serviço Geológico do Brasil - CPRM
  • Fernando Antonio Carneiro Feitosa Serviço Geológico do Brasil - CPRM

Resumo

 

Este trabalho é parte integrante do Projeto Comportamento das Bacias Sedimentares da Região Semi-Árida do Nordeste Brasileiro (Convênio CPRM/FINEP), onde foi resgatada grande parte dos estudos realizados na Bacia Sedimentar do Araripe. A área de interesse do projeto corresponde a porção leste da bacia, com cerca de 6.500km

2. São inúmeros e variados os trabalhos sobre a estratigrafia da Bacia do Araripe. A primeira citação registrada data de 1828 (Spix & Martius), porém, a litoestratigrafia foi descrita em detalhe por Small (1913) e serviu de base para os autores que o sucederam. Atualmente, a proposta mais adotada é a de Ponte & Appi (1990) que divide a coluna em três seções: A Formação Mauriti, que constitui a base da coluna; O Grupo Vale do Cariri, que reúne as formações Brejo Santo, Missão Velha e Abaiara e; O Grupo Araripe, dividido nas formações Rio da Batateira, Santana, Arajara e Exu. Esses depósitos sedimentares podem ser representados por unidades hidroestratigráficas diferenciadas que, em geral, coincidem com seus representantes estratigráficos. De modo geral as formações Exu, Arajara, Rio da Batateira, Abaiara, Missão Velha e Mauriti são definidas como unidades aqüíferas, enquanto as formações Santana e Brejo Santo se comportam como aqüitardos.

Como Citar
Bôto de Aguiar, R., Veríssimo, L. S., dos Santos Colares, J. Q., & Carneiro Feitosa, F. A. (2006). EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO E HIDROGEÓLOGICO NA BACIA SEDIMENTAR DO ARARIPE. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22998