Estudo sobre o radônio em minas subterrâneas brasileiras

Publicado
2019-10-02
DOI: https://doi.org/10.14295/ras.v0i0.29690

    Autores

  • Talita de Oliveira Santos Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
  • Zildete Rocha
  • Vanderley Vasconcelos
  • Paulo Roberto Cruz
  • Vandir A. Gouvea
  • Siqueira J. B.
  • Arno Heeren de Oliveira

Resumo

Todo processamento técnico de minerais resulta na liberação de radionuclídeos de meiavida longa e curta, principalmente de radônio e sua progênie. Assim, é importante monitorar esse gás e seus produtos em minas subterrâneas a fim de avaliar o risco radiológico para os
trabalhadores ocupacionalmente expostos. Sendo assim, medidas da concentração de radônio e da sua progênie, cálculo do fator de equilíbrio e estimativa de dose foram realizadas para 6 minas subterrâneas do Brasil. A concentração de radônio e da sua progênie foram determinadas utilizando os monitores contínuos AlphaGUARD e DOSEman Pro, respectivamente. O estado de equilíbrio entre o radônio e sua progênie foi avaliado. Baseado nestes dados, estimou-se a dose efetiva anual para os mineiros de acordo com a metodologia recomendada pela UNSCEAR, 2000. A Concentração de Radônio variou de 113 a 4964 Bq.m-3 e a Concentração Equivalente de Equilíbrio se encontra na faixa de 76 a 1174 Bq.m-3. O fator
de equílibrio médio caculado, por sua vez, para as 6 minas foi de 0,4 (0,2 – 0,7). Com isso, os valores de dose efetiva para os trabalhadores das minas medeiam o seguinte intervalo: 1 a 21 mSv.a-1, com valor médio de 9 mSv.a-1.

Como Citar
de Oliveira Santos, T., Rocha, Z., Vasconcelos, V., Roberto Cruz, P., A. Gouvea, V., J. B., S., & Heeren de Oliveira, A. (2019). Estudo sobre o radônio em minas subterrâneas brasileiras. Águas Subterrâneas. https://doi.org/10.14295/ras.v0i0.29690