Avaliação de diferentes métodos de preparo do agente coagulante natural à base de M. Oleífera no tratamento de água produzida de petróleo

Publicado
2019-06-15
Palavras-chave: Coagulation. Produced Water from Petroleum. Oil and Gravel Content. Moringa Oleifera Lam. Coagulação. Água produzida de petróleo. TOG. Moringa Oleífera Lam.

    Autores

  • Felipe Abreu de Jesus Universidade Federal de Sergipe
  • José Valdo Silva
  • Tayanara Menezes Santos
  • Maria Susana Silva
  • Mariana Gomes Britto Aragão
  • Gabriel Francisco da Silva

Resumo

A água produzida de petróleo antes de ser condicionada ao descarte ou rejeição, necessita passar por uma série de tratamentos, dentre estes a coagulação, etapa importante para a remoção de material orgânico e inorgânico. O uso de coagulantes ambientalmente corretos apresenta-se como uma alternativa viável para o tratamento de água e tem mostrado vantagens em relação aos químicos, especificamente em relação à biodegradabilidade, baixa toxicidade e baixo índice de produção de lodos residuais. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo avaliar diferentes métodos de preparo do coagulante à base de moringa e determinar a sua eficiência de remoção do teor de óleos e graxas presentes na água produzida de petróleo. Cinco métodos de preparo do coagulante à base de moringa foram propostos. Os ensaios de coagulação/floculação foram realizados variando a concentração de Moringa oleifera Lam entre 50 ppm a 300 ppm, com amostras de água produzida sintética (APS) a fim de determinar a melhor concentração do coagulante em cada método de preparo. De maneira geral, os resultados mostraram-se eficientes, alcançando uma remoção máxima de óleo em água de 96%, na concentração de 100 ppm, para o coagulante preparado na forma mesh 20 ( ).

Como Citar
de Jesus, F. A., Silva, J. V., Santos, T. M., Silva, M. S., Britto Aragão, M. G., & Silva, G. F. da. (2019). Avaliação de diferentes métodos de preparo do agente coagulante natural à base de M. Oleífera no tratamento de água produzida de petróleo. Águas Subterrâneas, 33(2), 221–228. https://doi.org/10.14295/ras.v33i2.29197