Avaliação da influência da suinocultura na qualidade da água subterrânea – São Gabriel do Oeste – MS

Publicado
2018-10-14

    Autores/as

  • Ana Paula Lazarin de Goehr Universidade Católica Dom Bosco
  • Sharon Anne Nogueira Barros Universidade Católica Dom Bosco
  • Priscila Sabioni Cavalheri Universidade Católica Dom Bosco
  • Guilherme Henrique Cavazzana Universidade Católica Dom Bosco
  • Luiz Antônio Paiva Universidade Católica Dom Bosco

Resumen

Devido à crescente demanda por água potável, os recursos subterrâneos vem assumindo um destaque significativo na gestão de recursos hídricos, principalmente por serem fontes naturais mais resistentes a poluição. No entanto, em áreas rurais essa contaminação pode ocorrer devido as práticas impróprias de manejo de solo e despejo inadequado dos dejetos de animais. Uma das atividades agropecuárias que pode causar sérios danos ambientais é a suinocultura. Sendo assim, este trabalho objetivou verificar se as atividades suinícolas instaladas no município de São Gabriel do Oeste, vêm influenciando na qualidade da água subterrânea da região. Essa verificação foi possível por meio de estudos hidrogeológicos da região e pela realização das análises físico-químicas e microbiológica em nove pontos de amostragem durante o período de um ano hidrológico. Com base nos levantamentos hidrogeológicos, verificou-se que as águas explotadas nos locais amostrados são derivadas dos Aquíferos Cenozoicos, Serra Geral e Guarani. Em relação as análises laboratoriais, a maioria dos parâmetros analisados não sofreram variações temporais e mantiveram-se dentro dos limites de potabilidade estabelecido pelas legislações. Desta forma, evidenciou-se que apesar da suinocultura ser uma atividade com elevado potencial poluidor, não vem interferindo na qualidade das águas subterrâneas da região.

Cómo citar
Goehr, A. P. L. de, Barros, S. A. N., Cavalheri, P. S., Cavazzana, G. H., & Paiva, L. A. (2018). Avaliação da influência da suinocultura na qualidade da água subterrânea – São Gabriel do Oeste – MS. Águas Subterrâneas, 32(3), 346–353. https://doi.org/10.14295/ras.v32i3.28971