Caracterização hidrogeológica dos aquíferos cársticos sapucari e maruim, bacia sedimentar de sergipe-alagoas, nordeste do Brasil

Publicado
2017-06-23
Palavras-chave: Karst aquifers. Sedimentary Basin of Sergipe-Alagoas. Transmissivity. Water reserves. Hydrogeological model. Aquíferos cársticos. Bacia Sedimentar de Sergipe-Alagoas. Transmissividade. Reservas hídricas. Modelo hidrogeológico.

    Autores

  • Daniela Dantas de Menezes Ribeiro Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Geologia
  • Sergio Augusto de Morais Nascimento Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Geologia
  • Antonio Jorge Vasconcellos Garcia Departamento de Geologia Universidade Federal da Bahia

Resumo

Este artigo caracterizou os aquíferos cársticos Sapucari e Maruim, Bacia Sedimentar de Sergipe-Alagoas, nos municípios de Laranjeiras, Nossa Senhora do Socorro e Maruim, a partir da análise de parâmetros hidrodinâmicos e reservas hídricas. Os parâmetros analisados foram: a vazão (V); a capacidade específica (Sc); os níveis estático (NE) e dinâmico (ND); a transmissividade (T); os aspectos geológicos, geomorfológicos (feições cársticas) e estruturais, integrados num modelo hidrogeológico conceitual. Na área de estudo a investigação hidrogeológica se tornou necessária devido à importância dos recursos hídricos subterrâneos para o abastecimento humano e industrial. Para a determinação da transmissividade foi aplicado o método da recuperação de Theis (1935), usando a correlação T com capacidade específica (Sc). Os resultados de T são heterogêneos em ambos os aquíferos, destacando-se o Sapucari. Neste, a T média é de 725,42 m2/d, já no aquífero Maruim é de 113,42 m2/d. O volume anual de água extraída por meio de obras de captação existentes corresponde a 26,2% da reserva renovável do Sapucari e 11,6% do aquífero Maruim

Como Citar
Ribeiro, D. D. de M., Nascimento, S. A. de M., & Garcia, A. J. V. (2017). Caracterização hidrogeológica dos aquíferos cársticos sapucari e maruim, bacia sedimentar de sergipe-alagoas, nordeste do Brasil. Águas Subterrâneas, 31(3), 207–221. https://doi.org/10.14295/ras.v31i3.28806