Caracterização isotópica de CO2 dissolvido em águas subterrâneas em área contaminada por querosene de aviação, município de Paulínia (SP)

Publicado
2016-02-04
Palavras-chave: CO2. Isotopic signature. Biodegradation. BTEX. Jet fuel. CO2. Assinatura isotópica. Biodegradação. BTEX. Querosene de aviação.

    Autores

  • Rogério Bordignon Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente
  • Elias Hideo Teramoto LEBAC - Laboratório de Estudo de Bacias
  • Hung Kiang Chang LEBAC - Laboratório de Estudo de Bacias Departamento de Geologia Aplicada - UNESP, Campus de Rio Claro
  • Emílio Carlos Bassinello Hespanhol LEBAC - Laboratório de Estudo de Bacias

Resumo

Uma nova metodologia de amostragem de gases dissolvidos em águas subterrâneas, em poços de monitoramento com seção filtrante abaixo do nível d’água é descrita neste trabalho. Os testes realizados, empreendendo a amostragem de CO2 dissolvido em águas subterrâneas em uma área contaminada por querosene de aviação no município de Paulínia, SP, foram bem sucedidos e indicam que a metodologia é válida para os fins pretendidos. Diversos trabalhos atestam que a biodegradação é responsável por alterações nos valores do  do CO2, carbono inorgânico dissolvido e CH4 dissolvido na água subterrânea. As análises das amostras coletadas pela metodologia proposta indicam que na maioria das amostras a biodegradação não modificou a assinatura isotópica do CO2 dissolvido na água subterrânea. Esses resultados decorrem das elevadas concentrações de CO2 encontradas no solo e dos valores naturais de da área serem também empobrecidos em 13C (~ -24,1 ‰), o que faz com que assinatura isotópica associada à biodegradação não fique evidente na maioria dos casos. Dessa forma, deve-se ter precaução na interpretação direta dos resultados isotópicos do CO2 coletado nos poços de monitoramento.

 

Como Citar
Bordignon, R., Teramoto, E. H., Chang, H. K., & Hespanhol, E. C. B. (2016). Caracterização isotópica de CO2 dissolvido em águas subterrâneas em área contaminada por querosene de aviação, município de Paulínia (SP). Águas Subterrâneas, 29(3), 301–314. https://doi.org/10.14295/ras.v29i3.27979