HIDROGEOLOGIA EM ROCHAS FRATURADAS. ESTUDO DO GRUPO CUIABÁ

Publicado
2000-09-11
Palavras-chave: Hidrogeologia-Rochas Fraturadas-Grupo Cuiabá

    Autores

  • Renato Blat Migliorini UFMT
  • Annkarin Aurélia Kimmelmann e Silva UFMT

Resumo

Foram realizadas pesquisas hidrogeológicas nas regiões metropolitanas de
Cuiabá e Várzea Grande, coletadas informações e levantados dados importantes para
análise da hidrogeologia da região. Os procedimentos adotados e os principais resultados
obtidos podem ser resumidos como se segue.
Depois de uma detalhada revisão bibliográfica dos estudos sobre a geologia do
Grupo Cuiabá, e dada a inexistência de trabalhos geológicos de detalhe e semi-detalhe,
necessários para um melhor conhecimento dos fatores condicionantes do
armazenamento e fluxo das águas subterrâneas, realizamos um Mapeamento Geológico
local na escala 1:25.000, visando especialmente à caracterização litológica e ao arranjo
estrutural do substrato metamórfico de baixo grau, dos metassedimentos que compõem o
Grupo Cuiabá. Pudemos individualizar duas formações geológicas que constituem nossa
proposta para o Grupo Cuiabá na área estudada: a Formação Miguel Sutil e a Formação
Rio Coxipó. O sistema aqüífero na região de Cuiabá e Várzea Grande é livre,
heterogêneo e anisotrópico. A matriz rochosa é praticamente impermeável, sendo as
fraturas e fissuras os condutos de movimentação mais fácil para as águas subterrâneas.
As melhores condições aqüíferas encontram-se na litofácies argilo-areno-conglomerática
da Formação Miguel Sutil e na litofácies metadiamictitos com matriz arenosa da
Formação Rio Coxipó.
A partir da análise visual da imagem SPOT SX Bandas 1,2,3, área 2, na escala
1:40.000, de informações das atividades potencialmente poluidoras complementadas por
trabalhos de campo, foi possível elaborar um Mapa de Uso e Ocupação do Solo, com o
enfoque voltado para as águas subterrâneas.

Como Citar
Migliorini, R. B., & e Silva, A. A. K. (2000). HIDROGEOLOGIA EM ROCHAS FRATURADAS. ESTUDO DO GRUPO CUIABÁ. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/24102