HIDRODINÂMICA E ANÁLISE QUANTITATIVA DAS FRATURAS NAS ROCHAS CRISTALINAS DA REGIÃO DE CAMPINA GRANDE –PB

Publicado
2000-09-11

    Autores

  • Tumkur Rajarao Gopinath Universidade Federal da Paraíba
  • Cloves Rogério da Silva Costa Universidade Federal da Paraíba

Resumo

A prospecção da água subterrânea nas rochas cristalinas enfrenta dificuldades devido às complexidades nas propriedades hidrológicas dessas rochas. O objetivo desse trabalho é para elucidar a natureza das fraturas e as condições que governam a
hidrodinâmica nas rochas cristalinas. O trabalho de pesquisa envolveu uma área de 25 km de ao redor da cidade de Campina Grande. Foram feitos os levantamentos sobre localização dos afloramentos das rochas, medições de azimutes das fraturas e descrição litológica. As fraturas foram classificadas em relação às suas freqüências de ocorrência e espaçamento entre elas. Nas zonas de cisalhamentos existe a tendência de ocorrências de fraturas muito freqüentes locais, feixes de micro-fraturas e rocha fragmentada. A formação de drenagens e vales na região de estudo é diretamente relacionadas às fraturas; vales largos, com indícios de presença de água, mostrando-se paralelas às fraturas tencionais ou nos seus cruzamentos. Este trabalho mostrou que existem fraturas tencionais que servem como condutor da água nas rochas. O armazenamento da água ocorre nas locais onde há uma grande interseção das fraturas com pequenos espaçamentos, bem como nas zonas de
cisalhamentos onde as rochas apresentam uma grande concentração de micro-fraturas e fragmentação das rochas.

Como Citar
Gopinath, T. R., & Costa, C. R. da S. (2000). HIDRODINÂMICA E ANÁLISE QUANTITATIVA DAS FRATURAS NAS ROCHAS CRISTALINAS DA REGIÃO DE CAMPINA GRANDE –PB. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23749