ESTUDO QUANTITATIVO DO SISTEMA AQÜÍFERO TACARATÚ/INAJÁ NA BACIA SEDIMENTAR DO JATOBÁ-PE

Publicado
2008-09-20
Palavras-chave: JATOBÁ, HIDROGEOLOGIA, HIDRODINÂMICA

    Autores

  • Waldir Duarte Costa Filho
  • Dunaldson Eliezer Gomes Alcoforado da Rocha
  • Cristiano de Andrade Amaral
  • José Geilson Alves Demetrio

Resumo

Foram catalogados cerca de 200 trabalhos. Na geologia, observou-se a existência de
arenitos da Formação Sergi. No monitoramento do nível de água e coleta de amostras foram
selecionados 149 poços tubulares mais 07 pontos de água superficial. Pela diferença entre
potenciometria e superfície do terreno, elaborou-se um mapa com as áreas de surgências. Realizouse
o balanço hídrico no período de 1963-1992 e, em relação à média pluviométrica na bacia, o
escoamento total representou apenas 0,7%, dos quais 0,3% correspondem a escoamento
subterrâneo, sugerindo que praticamente não há escoamento. Construiu-se um poço de observação
com 50m de profundidade, na Formação Tacaratú, que serviu como piezômetro durante um teste de
aqüífero, o qual resultou uma transmissividade 5,0x10-3m2/s e um coeficiente de armazenamento de
1,17x10-4. Com a modelação da área, observou-se que o sistema aqüífero Tacaratú/Inajá ainda está
nos primórdios de sua explotação. A reserva foi estimada em 6.192hm3; a VEN de 3,1hm3/ano; a
potencialidade de 12,4hm3/ano; a disponibilidade instalada de 0,7hm3/ano (22,6% dos recursos
renováveis e 5,64% da potencialidade); e, os recursos explotáveis (correspondentes à diferença
entre a potencialidade e a disponibilidade) entre 12,4 e 3,1hm3/ano, o que resultaria em 9,3hm3/ano,
para os próximos 50 anos.

Como Citar
Filho, W. D. C., Rocha, D. E. G. A. da, Amaral, C. de A., & Demetrio, J. G. A. (2008). ESTUDO QUANTITATIVO DO SISTEMA AQÜÍFERO TACARATÚ/INAJÁ NA BACIA SEDIMENTAR DO JATOBÁ-PE. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23711