ESTIMATIVA DA TAXA DE RECARGA NA BACIA SEDIMENTAR DO RIO DO PEIXE NO SEMI – ÁRIDO PARAIBANO PELO MÉTODO DO BALANÇO HÍDRICO SEQUENCIAL DIÁRIO (BALSEQ)

Publicado
2008-09-20
Palavras-chave: Modelo BALSEQ, Recarga, Bacia Sedimentar do Rio do Peixe

    Autores

  • Gracieli Louise M. Brito
  • Hans Dieter Max Schuster
  • Vajapeyam Srirangachar Srinivasan

Resumo

A ocorrência de águas subterrâneas numa determinada localidade depende da interação
entre os fatores climáticos e os fatores geológicos. A quantidade e o regime de ocorrência das
precipitações atuam sobre os processos de recarga, constituindo a fonte da alimentação do
manancial hídrico subterrâneo. Este trabalho apresenta a aplicação de um modelo de Balanço
Hídrico Seqüencial Diário (BALSEQ) – representando uma combinação do balanço hídrico diário
com o modelo do escoamento superficial do número de curvas (CN) do U.S. Soil Conservation
Service (SCS). Dados de precipitação e evapotranspiração no período de 2004 à 2007 foram
utilizados para estimar a taxa de recarga anual na Bacia Sedimentar do Rio do Peixe. Observa-se
que a recarga no cenário que inclui a cobertura aluvial (cerca de 40 % da área total das formações
geológicas) é significativamente mais alta que a recarga no cenário sem os aluviões. O valor médio
do fator CN encontrado para o aluvião é mais baixo do que encontrados nas outras formações
geológicas, e, portanto, a taxa de infiltração é maior. O modelo foi capaz de fornecer valores de
recarga bastante realísticos e parece ser uma ferramenta eficiente para a estimativa de recarga de
aqüíferos.

Como Citar
Brito, G. L. M., Schuster, H. D. M., & Srinivasan, V. S. (2008). ESTIMATIVA DA TAXA DE RECARGA NA BACIA SEDIMENTAR DO RIO DO PEIXE NO SEMI – ÁRIDO PARAIBANO PELO MÉTODO DO BALANÇO HÍDRICO SEQUENCIAL DIÁRIO (BALSEQ). Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23692