SÍNTESE DA OCORRÊNCIA GEOLÓGICA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO RIO GRANDE DO SUL
Resumo
A descrição do modo de ocorrência geológica das águas subterrâneas de uma região é
essencial para subsidiar outras pesquisas mais detalhadas, baseadas em dados quantitativos.
Existem quatro fatores geológicos fundamentais que influem na caracterização de aqüíferos:
Materiais , estratigrafia, estruturas e geomorfologia.
A categoria Sistema Aqüífero que abrange dimensões espaço – temporais é fundamental para
ordenar sistematicamente a ocorrência das águas subterrâneas.
Os sistemas de rochas com suas discordâncias regionais são a base para a macro
compartimentação das águas subterrâneas do Rio Grande do Sul.
Nove materiais (areia, cascalho, alteritos e coluvios, arenito, conglomerado, basalto, riolito,
granito, mármore) formam os treze principais sistemas aqüíferos do Estado (Planície Costeira,
Planície Fluvial, Tupaciretã, Terraços Fluviais, Alteritos e Colúvios, Guarani, Rio Bonito, Guaritas,
Santa Bárbara, Serra Geral Básicas, Serra Geral Ácidas, Granitóides, Mármores).
Estratigrafia, falhas, fraturas, dobras, corpos intrusivos e estruturas circulares diversas,
modificam drasticamente as propriedades aqüíferas dos materiais aqüíferos.
A geomorfologia é fator de primeira ordem no modo de ocorrência das águas subterrâneas,
influi no zoneamento da pluviometria, na distribuição das áreas de recarga, confinamento e
descarga dos aqüíferos.
Os fatores modificadores dos materiais aqüíferos, estratigrafia, estruturas, geomorfologia são
abordados para cada um dos sistemas aqüíferos listados.