ASPECTOS GEO-ESTRUTURAIS E DE RECARGA DO AQUFERO AÇU NA

Publicado
2004-09-20
Palavras-chave: Semi-árido, água subterrânea, recarga, fluxo subterrâneo.

    Autores

  • José Geraldo de Melo
  • Paula Stein
  • Marcelo Augusto de Queiroz
  • Vera Lúcia L. de Castro
  • Fabio Henrique Roque da Silva

Resumo

A Borda Sudoeste da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, está situada em domínio
semi-árido com precipitações pluviométricas da ordem de 765 mm/ano. O aqüífero Açu é o
principal recurso hídrico disponível para o suprimento das populações com água potável e uso na
irrigação, desempenhando, portanto um papel importante no desenvolvimento da região. Os poços
perfurados na área, entretanto fornecem vazões muito variadas que vão desde menos de 5 m3/h até
60 m3/h, o que tem limitado o uso das águas subterrâneas em maior escala. Os dados geológicos,
estruturais e geofísicos (sondagens elétricas verticais e condutância longitudinal) mostram que a
área é formada por altos e baixos estruturais. De conformidade com os resultados dos estudos
hidrogeológicos realizados, isto condiciona a ocorrência de setores com diferentes potencialidades.
Verificou-se que a transmissividade do aqüífero cresce no sentido de sul para norte segundo a
direção do fluxo subterrâneo, com valores de menos de 10 m2/dia até 280 m2/dia, evidenciando,
portanto maiores potencialidades do aqüífero Açu na faixa norte da área. A recarga das águas
subterrâneas foi avaliada em 54 milhões de m3/ano, sendo que mais de 90% deste valor está
armazenado no setor norte da área.

Como Citar
de Melo, J. G., Stein, P., Augusto de Queiroz, M., L. de Castro, V. L., & Roque da Silva, F. H. (2004). ASPECTOS GEO-ESTRUTURAIS E DE RECARGA DO AQUFERO AÇU NA. Águas Subterrâneas, (1). Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23333