ANÁLISE DAS FRATURAS NOS BASALTOS DE RIBEIRÃO PRETO, SP: APLICAÇÃO À ELABORAÇÃO DE MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL

Publicado
2010-09-06
Palavras-chave: Aquifero Serra Geral, modelo hidrogeológico conceitual, análise estrutural

    Autores

  • Amélia João Fernandes
  • Carlos Henrique Maldaner
  • Alain Rouleau

Resumo

A motivação que levou ao estudo da geologia física e química dos basaltos de Ribeirão Preto foi
investigar a existência de recarga do Sistema Aqüífero Guarani (SAG) através dos basaltos do
Aqüífero Serra Geral (ASG), objetivo do projeto abreviadamente denominado de FRATASG. Além
de métodos hidrogeológicos, a pesquisa demandou uma investigação geológica de detalhe, a qual é
essencial para a elaboração de modelos conceituais de circulação de água subterrânea em aquíferos
complexos, caso dos basaltos do ASG. Assim, o estudo englobou levantamentos estruturais de
detalhe e a análise de fraturas horizontais e verticais o que levou à identificação de quatro eventos
tectônicos. Concluiu-se que o fluxo vertical de água subterrânea é importante até a profundidade de
10m e, secundariamente, até 25m. Há predomínio de fluxo horizontal o qual ocorre,
preferencialmente ao longo de fraturas subhorizontais, presentes nos contatos entre os basalto 2 e 3
ou próximas a estes. Sugere-se que fluxo vertical mais profundo é muito localizado e deve ocorrer
preferencialmente segundo a direção NE.

Como Citar
Fernandes, A. J., Maldaner, C. H., & Rouleau, A. (2010). ANÁLISE DAS FRATURAS NOS BASALTOS DE RIBEIRÃO PRETO, SP: APLICAÇÃO À ELABORAÇÃO DE MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22989