CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA E DA DINÂMICA HIDROLÓGICA DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DA BAHIA

Publicado
2010-09-06
Palavras-chave: Sistema Aquífero Urucuia, isótopos estáveis, modelagem hidrodinâmica

    Autores

  • Natanael da Silva Barbosa
  • Luiz Rogério Bastos Leal
  • Natali da Silva barbosa
  • José de Castro Mello
  • Cristovaldo Bispo dos Santos

Resumo

O manancial subterrâneo no oeste baiano é formado por uma associação de aquíferos de grande espessura denominado Sistema Aquífero Urucuia (SAU), responsável pela perenidade dos rios no período de recessão de chuvas. As características hidrodinâmicas, hidrogeoquímicas, isotópicas e geofísicas integradas possibilitam uma subdivisão em dois tipos principais de aquíferos: um inferior do tipo confinado (Formação Posse) e o superior do tipo não-confinado (Formação Serra das Araras). A análise dos isótopos estáveis (δ2H e δ18O) mostra que as águas superficiais e subterrâneas situam-se numa mesma faixa de valores, indicando a existência de uma conexão entre os aquíferos. Os levantamentos geofísicos executados através de 65 sondagens elétricas verticais de resistividade num arranjo Schlumberger com espaçamento (AB/2) máximo de 1.000 metros integrados aos resultados de testes de aquífero deram suporte à realização de uma modelagem hidrodinâmica e estruturação regional do SAU. O aquífero forma-se predominantemente por camadas de arenitos com diferentes resistividades, apresentando na porção inferior níveis mais condutivos. A espessura saturada aumenta de leste para oeste, alcançando mais de 500 metros na borda da Serra Geral. O fluxo da água subterrânea é de oeste para leste, exceto no extremo oeste onde ocorre um divisor de água subterrânea na bacia hidrogeológica.

Como Citar
Barbosa, N. da S., Leal, L. R. B., barbosa, N. da S., Mello, J. de C., & dos Santos, C. B. (2010). CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA E DA DINÂMICA HIDROLÓGICA DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DA BAHIA. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22954