CONTAMINAÇÃO POR COMPOSTOS DE PETRÓLEO NA ÁREA DO RESIDENCIAL OLIMPUS – BELÉM - PARÁ

Publicado
2002-07-26
Palavras-chave: contaminação, hidrocarbonetos

    Autores

  • Wilson de Oliveira
  • Eduardo Marechal Tagliarini
  • Antonio Carlos F. N. S. Tancredi
  • Luís F. C. Pacheco

Resumo

A área estudada no Residencial Olimpus e adjacências apresenta contaminação por
gasolina e óleo diesel na água subterrânea. Este, devido sua elevada viscosidade, encontra-se às
proximidades do Posto Senador Lemos, local do vazamento.
A parte superior do terreno é argilosa. Subjacente, uma camada arenosa, constitui-se num
aqüífero do tipo confinado.
A localização do posto, no interflúvio, contaminou, no sentido do fluxo da água subterrânea,
áreas da bacia do Igarapé do Una à leste e da Baía de Guajará à oeste. Os contaminantes na zona
insaturada, na fase de vapor, migram lateralmente.
Devido à magnitude da pluma de contaminação até agora verificada, o vazamento de gasolina
foi muito grande e ocorreu por um longo período de tempo.
O bombeamento dos poços do Residencial Olimpus provocou indução do fluxo da água
subterrânea, aumentando a velocidade de migração da pluma contaminante. Através da conexão
hidráulica dos aqüíferos, a contaminação atingiu partes mais profundas do sistema hidrogeológico.
Em diversos locais poços foram abandonados.
Os hidrocarbonetos retidos na fase sorvida, permanecem como fonte de contaminação, com
liberação lenta e contínua para a fase dissolvida. Este processo se estenderá por vários anos, mesmo
iniciando-se rapidamente a descontaminação da área.

Como Citar
de Oliveira, W., Tagliarini, E. M., Tancredi, A. C. F. N. S., & Pacheco, L. F. C. (2002). CONTAMINAÇÃO POR COMPOSTOS DE PETRÓLEO NA ÁREA DO RESIDENCIAL OLIMPUS – BELÉM - PARÁ. Águas Subterrâneas, (1). Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22860