MECANISMOS DE SALINIZAÇÃO DOS AQÜÍFEROS CÁRSTICOS NAS CHAPADAS DO ARARIPE E DO APODI

Publicado
2002-07-26
Palavras-chave: Aqüífero cárstico, hidroquímica.

    Autores

  • Luiz Alberto Ribeiro Mendonça UFC
  • Maria Marlúcia Freitas Santiago UFC
  • Maria Aparecida Belém Fernandes
  • Horst Frischkorn
  • José Ossian Gadelha de Lima

Resumo

Medidas hidroquímicas foram utilizadas para estudar os mecanismos de salinização das
águas subterrâneas dos aqüíferos cársticos, nas chapadas do Araripe e Apodi. As águas dos dois
aqüíferos apresentaram redução na condutividade elétrica no período de recarga e elevação no
período de estiagem, indicando rápida dissolução de minerais provenientes dos calcários. As
medidas hidroquímicas associadas aos índices de saturação de calcita, dolomita e anidrida
indicaram que o processo de salinização nestes meios ocorre, preferencialmente, pela dissolução da
calcita e dolomita, minerais principais que compõe a matriz rochosa, e da bischofita, encontrada
como mineral traço. Na Chapada do Araripe o aumento na concentração de sulfato, no período seco,
indica a rápida dissolução de gipsita, um dos minerais principais da formação. Na Chapada do
Apodi, verificou-se uma insignificante contribuição de sulfato na salinização das águas, por que a
gipsita aparece como mineral traço em quantidade relativamente baixa.

Como Citar
Mendonça, L. A. R., Santiago, M. M. F., Fernandes, M. A. B., Frischkorn, H., & de Lima, J. O. G. (2002). MECANISMOS DE SALINIZAÇÃO DOS AQÜÍFEROS CÁRSTICOS NAS CHAPADAS DO ARARIPE E DO APODI. Águas Subterrâneas, (1). Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22813