ANÁLISE DO MÉTODO DO PERMEÂMETRO DE GUELPH NA DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA SATURADA
Resumo
Este trabalho objetiva avaliar a funcionalidade do método do permeâmetro Guelph na determinação da condutividade hidráulica (Kfs) medida in situ visando orientar sua utilização, devido a algumas limitações (resultados negativos, escolha do método e carga hidráulica adequada, entre outros) apontadas por pesquisadores, quando empregada as metodologias de um (Elrick et al., 1989) e dois estágios num mesmo furo de sondagem (Reynolds e Elrick, 1985). Para esse objetivo realizaram-se ensaios segundo essas metodologias em um solo arenoso e um outro argiloso indeformados. Informações de ensaios executados em dois estágios, utilizaram-se, em análises destinadas a estimar o erro associado, o intervalo de valores positivos e o intervalo de confiança desse método. Resultados de um único estágio utilizaram-se em análises de dispersão de Kfs decorrente da adoção de diferentes alturas de água (H) no furo de sondagem e parâmetro a do modelo teórico. As análises evidenciaram as dificuldades de cumprir a condição de isotropia de Kfs nos dois estágios para a solução da equação de Reynolds e Elrick (1985), porém, se mostrou que essa técnica poderá ser empregada num número significativo de ensaios que permitam obter resultados representativos estatisticamente. Em contrapartida, o método de um estágio poderá ser aplicado visando a determinação bem aproximada apenas de Kfs e até com um número reduzido de ensaios, no entanto, a escolha adequada do parâmetro a, assim como da altura (H) pode minimizar erros indesejáveis na determinação.