TERMALISMO E HIDROQUÍMICA COMO EVIDÊNCIAS DE LIMITE DE FLUXO REGIONAL NO SISTEMA AQÜÍFERO GUARANI NO SUL DO BRASIL

Publicado
2010-09-09
Palavras-chave: Sistema Aqüífero Guarani, termometria, hidroquímica, lineamento.

    Autores

  • Arnoldo Giardin UNISINOS
  • Ubiratan Ferruccio Faccini PPGEO/UNISINOS

Resumo

Limites ao fluxo regional no Sistema Aqüífero Guarani (SAG), produzidos por dois lineamentos, denominados Rio das Antas (LRA) e Rio Forqueta (LRF), foram identificados no NE do Rio Grande do Sul, Brasil. Termometria e hidroquímica, foram diagnósticos para a caracterização das barreiras de fluxo. O bloco do SAG a NE dos lineamentos possui águas hiper a hipotermais (46,7ºC a 28,6ºC) e hidroquímica compatível com longo tempo de residência. Os blocos a sul do LRA e a oeste do LRF apresentam águas frias (19ºC a 21ºC) e hidroquímica relacionável ao aqüífero captado, respectivamente Botucatu e Passo das Tropas. A potenciometria não define as compartimentações produzidas pelos lineamentos. Ao sul do LRA, a distribuição de cargas hidráulicas do SAG sugere existência de fluxo divergente, direcionado aos vales dos Rios das Antas e Caí. A barreira de fluxo representada pelo LRA se deve ao escalonamento de blocos de aqüífero em zona de falhas, a hidroestratigrafia sendo constante; enquanto que aquela representada pelo LRF é devida à supressão da Formação Botucatu do registro estratigráfico, as Formações Serra Geral e Santa Maria estando em contato direto. Quando considerados os limites definidos pelos dois lineamentos propostos, são eliminadas as discrepâncias entre as cargas hidráulicas modeladas e observadas ao sul do vale do Rio das Antas.Palavras-chave: Sistema Aqüífero Guarani, termometria, hidroquímica, lineamento.

Como Citar
Giardin, A., & Faccini, U. F. (2010). TERMALISMO E HIDROQUÍMICA COMO EVIDÊNCIAS DE LIMITE DE FLUXO REGIONAL NO SISTEMA AQÜÍFERO GUARANI NO SUL DO BRASIL. Águas Subterrâneas, 24(1). https://doi.org/10.14295/ras.v24i1.12982