ANÁLISE INTEGRADA DOS EFEITOS DA EXPANSÃO URBANA NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA – CE

Publicado
2015-06-01

    Autores

  • Ediu Carlos Lemos Universidade Federal de Pernambuco

Resumo

Esta Tese foi desenvolvida em Fortaleza(313,8km2 ), Ceará. A metodologia constou da revisão bibliográfica, arquivo de 7.573 poços, análise dos aspectos hidrogeológicos e de 199 análises qualitativas, integração e interpretação estatística e hidroquímica associadas ao processo de expansão da cidade. Os aquíferos são livres a semi-confinados, representados pelos Sistemas Sedimentar (Dunas, Barreiras e Aluviões) e o Fraturado (rochas ígneas e metamórficas). O Dunas possui espessura saturada de 3 a 10 m, nível estático de 6 m, vazão de 6 m3 /h, permeabilidade de 2,88.10-4 m/s e transmissividade de 1,79.10-2 m2 /s. O Barreiras possui espessuras de 20 a 60 m, permeabilidade de 4,65.10-4 m/s e transmissividade de 4,78.10-3 m²/s. As aluviões são livres, nível estático de 2 m, espessura média de 5 m, transmissividade de 3.10-2 m2 /s, permeabilidade de 6.10-4 m/s e porosidade efetiva de 5.10-2. Dos 7.573 poços, 6.858 são particulares e 714 públicos. Ressalta-se a produção anual de 25.225.827 L de necro-chorume, 884.348 m3 /hab de urina e 10.022.228 kg de nitrato. As reservas reguladoras para o Sistema Sedimentar são de 5.689.292 m3 /ano e as permanentes de 138.582.500 m3 . As águas subterrâneas são Cloretadas-Sódicas a Mistas e as superficiais são Mistas a Bicarbonatadas-Mistas. O N-NO3 nas águas subterrâneas variou de 0 a 47 mg/L, média de 11,5 mg/L. O ambiente é redutor e ácido/básico com pH de 4 a 9; Na área de estudo 41% das águas dos aquíferos livres apresentam concentrações acima de 10mg/L de nitrato. Além dos fatores naturais, a área reflete o impacto das atividades antrópicas na qualidade das águas subterrâneas. 

Como Citar
Lemos, E. C. (2015). ANÁLISE INTEGRADA DOS EFEITOS DA EXPANSÃO URBANA NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA – CE. Águas Subterrâneas, 27(3). Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28438