METABOLISMO URBANO E O NITRATO NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA CIDADE DE URÂNIA (SP)

Publicado
2021-09-01

    Autores

  • RAFAEL TERADA Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
  • RICARDO HIRATA
  • PAULO HENRIQUE GALVÃO
  • CARLOS HENRIQUE GIL MARQUES

Resumo

As atividades concentradas nas cidades podem modificar a geoquímica do ambiente, criando um novo metabolismo urbano, abordagem que ganha importância no contexto de cidades sustentáveis e seus recursos hídricos. A urbanização é um fenômeno cujos impactos são prioridade para COP21 dentro do cenário de mudanças climáticas, uma vez que se alteram disponibilidade hídrica e padrões de consumo, exigindo respostas adaptativas das cidades. As águas subterrâneas são fonte de abastecimento público de 39% da população brasileira e de 80% dos municípios paulistas e sua relação com a geoquímica integrada sob cidades somente avançará se o novo metabolismo urbano for estudado com profundidade, incorporando-se técnicas geoquímicas e isotópica. O objetivo deste trabalho é entender como uma estrutura urbana altera geoquímica e a vulnerabilidade de um aquífero à contaminação de compostos nitrogenados, centrando-se na dinâmica do nitrato presente na porção do Aquífero Adamantina (Sistema Aquífero Bauru), sob influência da cidade de Urânia-SP, explorando cenários através da modelagem geoquímica. Este trabalho, em andamento, conta com financiamento da CNPq (Processo 422501/2016-6) e institucional da SABESP-Urânia/SP e da Prefeitura de Urânia.

Como Citar
TERADA, R., HIRATA, R., GALVÃO, P. H., & GIL MARQUES, C. H. (2021). METABOLISMO URBANO E O NITRATO NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA CIDADE DE URÂNIA (SP). Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29428