A Rede de Monitoramento de Águas Subterrâneas do Serviço Geológico do Brasil: Desafios e Estágio Atual de Implantação

Publicado
2012-01-27

    Autores

  • MARIA ANTONIETA ALCÂNTARA MOURÃO CPRM - Serviço Geológico do Brasil
  • FREDERICO CLÁUDIO PEIXINHO CPRM - Serviço Geológico do Brasil

Resumo

A Rede Integrada de Monitoramento de Água Subterrânea - RIMAS projetada, implantada e
operada pelo Serviço Geológico do Brasil possui atualmente, situação em junho de 2012, 229
pontos de observação, dentre poços construídos e cedidos por companhias de abastecimento. O
monitoramento abrange 24 (vinte quatro) dos principais aquíferos do país e objetiva tanto o
conhecimento das variações naturais do nível d’água para estimativa da recarga, de parâmetros
hidráulicos e cálculo do balanço hídrico como também o acompanhamento do nível d’água em
condições influenciadas pela intensa explotação e ocupação dos terrenos. Desde a sua concepção,
em 2009, vários foram os desafios enfrentados envolvendo diversos aspectos: recursos humanos e
financeiros; instrumentação, aspectos operacionais; padronização de técnicas e procedimentos;
parcerias institucionais; armazenamento, consistência, análise e disponibilidade de dados. As
soluções encontradas fundamentaram-se em viabilizar a rede de monitoramento, em suas diversas
fases, considerando as dimensões continentais do país, os contrastes socioeconômicos e a
diversidade hidrogeológica. Além disso, procurou-se ajustar todos os elementos básicos da rede de
monitoramento aos modelos, padrões e normas nacionais e internacionais.

Como Citar
ALCÂNTARA MOURÃO, M. A., & PEIXINHO, F. C. (2012). A Rede de Monitoramento de Águas Subterrâneas do Serviço Geológico do Brasil: Desafios e Estágio Atual de Implantação. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/27659